5 BDRs recomendadas por 15 analistas para fugir de ‘risco Lula’

Com o mercado doméstico patinando à reboque das incertezas fiscais, aumentar a exposição aos mercados americanos via BDRs (Brazilian Depositary Receipts, na sigla em inglês) vem novamente se fortalecendo como uma alternativa para investidores que pretendem dolarizar parte do seu portfólio.

A estratégia pode se beneficiar ainda pela perspectiva de atenuação da política de juros dos Estados Unidos, consubstanciada pela desaceleração do ganho salarial apontada hoje pelo payroll.

O aumento de apenas 0,3% do ganho médio salarial em dezembro foi o menor em praticamente um ano e pode contribuir para um maior recuo da inflação daqui em diante, o que pode facilitar a missão do Federal Reserve.

Cesta de BDRs tem mescla de consumo, techs e ‘bancão’

O consolidado das carteiras do primeiro mês de 2023 conserva os ativos recomendados no mês passado, indicando que analistas continuam preferindo apostar em empresas com perfil ‘mais defensivo’, ou seja, aquelas capazes de resistir mais às turbulências de um cenário macroeconômico que ainda pede cautela o investidor.

É o caso das grandes firmas de bens e consumo, a Johnson & Johnson (JNJB34) e Coca-Cola (COCA34), que lideram o ranking de indicações com 7 cada uma.

Completam o ranking Alphabet (GOGL34), Microsoft (MSFT34) e  JP Morgan (JPMC34), marcando seis indicações.

Confira o levantamento na íntegra:

Empresa	Ticker	Setor	Indicações
Coca-Cola	COCA34	Consumo	7
Johnson & Johnson	JNJB34	Consumo	7
Microsoft	MSFT34	Tecnologia	6
Alphabet	GOGL34	Tecnologia	6
JP Morgan & Chase	JPMC34	Financeiro	6

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas divulgadas por 15 instituições. Para dezembro, foram indicados 55 ativos, somando 116 recomendações.

Participaram do levantamento: Ágora, BB Investimentos, BTG Pactual, Empiricus, Genial, Guide, Inter, Levante, MyCap, Órama, Santander, Safra, PagBank, Vitreo e XP Investimentos.