5 ações que teriam preço justo 8% maior com reforma tributária (e uma que perderia muito)
A reforma tributária em tramitação na Câmara dos Deputados enfrentou uma forte reação de empresas e investidores, já que sua versão original propunha, entre outros pontos, a taxação de dividendos. Mas, a nova versão proposta pelo relator do projeto, Celso Sabino (PSDB-BA), tem potencial para elevar o preço justo das ações de alguns setores.
Entre eles, estão os bens de capital e o setor de transportes. Victor Mizusaki, Ricardo França e Wellington Lourenço, que assinam um breve comentário da Ágora Investimentos sobre o assunto, afirmam que a redução da alíquota do Imposto de Renda das empresas, proposta na nova versão, “deve mais do que compensar” o fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Ganha e perde
O trio calcula que isso geraria um impacto positivo de 8% no preço-alvo médio das ações de bens de capital e de transportes sob sua cobertura. Os papéis acompanhados pela Ágora que ganhariam com as mudanças são Simpar (SIMH3), Randon (RAPT4), Santos Brasil (STBP3), Vamos (VAMO3) e Azul (AZUL4).
Todas recebem recomendação de compra dos analistas, com preços-alvos, respectivamente, de R$ 81, R$ 22, R$ 13, R$ 73 e R$ 75.
Por outro lado, a gestora adverte que “essa nova proposta deve estimular o reinvestimento da geração de caixa, uma vez que empresas com altos índices de payout, como a Mahle Metal Leve (LEVE3) (Venda, preço-alvo de R$ 21,00), ainda devem sofrer impacto líquido negativo de -9%.”