5 ações de dividendos para comprar agora, segundo a Vitreo
A Vitreo iniciou a sua carteira recomendada de ações de dividendos.
O objetivo, segundo a corretora, é encontrar empresas que possuem capacidade de geração de caixa livre (GCL) comprovada, permitindo a distribuição de proventos de forma sustentável ao longo do tempo.
“São companhias maduras inseridas em grandes mercados, incumbentes e líderes, de qualidade, sólidos balanços, com claras vantagens competitivas e fortes barreiras de entrada, modelo de negócio resiliente, inseridas em setores de fortes tendências seculares e estabilidade de margens, altos níveis de liquidez de suas ações e boa margem de segurança”, coloca.
Nessa primeira carteira, a Vitreo optou por selecionar cinco ativos. Veja a seguir:
Ambev
Para os analistas Sergio Oba e Raphael Bueno, que assinam o documento, a Ambev (ABEV3) é um dos casos mais emblemáticos de sucesso de uma corporação brasileira, dona de um amplo portfólio e tocada por um time de alta qualidade.
“As adversidades ajudaram a acelerar projetos que provavelmente demorariam muito mais tempo para ganharem tração e terem a escala que apresentam hoje: um portfólio de marcas equilibrado, com boa proposta de valor”, coloca.
Enquanto isso, lembra a dupla, a forte resiliência do lado da demanda vai turbinando sua geração de caixa.
“Após anos de correção, ABEV3 nos parece oferecer um bom ponto de entrada. Nos preços atuais, vemos o preço sobre lucro (P/L) na casa de 18 vezes em um dividend yield (DY) próximo a 4,5% ao ano”, completam.
Itaú
Na visão de Oba e Bueno, a sólida posição de capital no balanço do Itaú (ITUB4) “nos leva a vislumbrar dividendos e proventos crescentes ao longo do tempo”.
“Entre os grandes incumbentes na atividade de crédito (saber dar crédito no Brasil é uma característica longe de ser trivial, como temos visto nas fintechs que tentaram entrar nesse segmento), vemos o Itaú mantendo seu protagonismo especialmente durante o ciclo de aumento de juro”, completa.
Mesmo assim, dizem, ITUB4 negocia a comprimidos 8 vezes P/L (preço sobre lucro), 1,5 vez seu valor patrimonial (P/VP) e oferece um atrativo dividendos da ordem de 5% ao ano, além da recompra de ações – “que funciona como um provento “disfarçado”, maximizando o retorno dos acionistas”.
OdontoPrev
A dupla lembra que a OndotoPrev (ODPV3) é deferência no mercado de planos de seguro odontológico e atua exclusivamente neste segmento, com cerca de 1/3 do mercado atual.
“No Brasil, o mercado de atuação segue pouco penetrado com cerca de 26 milhões de planos, na casa de 14% da população total — o que traz uma grande avenida aberta de oportunidades”, argumenta.
Sobre o valuation (valor da companhia), sob a ótica relativa do múltiplo P/L (preço sobre o lucro), ODPV3 negocia nos níveis mais comprimidos, de 13,6 vezes. Além de um carrego (DY) de 6,5% e da expressiva recompra de ações ao longo dos últimos tempos.
BB Seguridade
O BB Seguridade (BBSE3) é um dos líderes no seu segmento de atuação e uma das maiores seguradoras do país. Controlada pelo Banco do Brasil (BBAS3), conta com um acordo contratual (até meados de 2032) para explorar e ter exclusividade do canal bancário (bancassurance) do BB para fomentar sua operação.
“De forma conjuntural, vemos uma onda de ventos favoráveis, como o nível de sinistralidade caminhando à normalidade (após sua intensificação em meio à pandemia), taxas médias de juros mais elevadas (favorecendo seu resultado financeiro), assim como a redução dos impactos de planos previdenciários que no passado geraram descasamento entre ativo (indexado ao IPCA) e passivo (indexado ao IGP-M)”, coloca.
Mesmo com todas essas qualidades, dizem os analistas, BBSE3 negocia a menos do que 10 vezes o P/L e oferece um “gordo rendimento de dividendos” de 8,5%.
Alupar
Oba e Bueno recordam que a Alupar (ALUP11) é a única transmissora puramente privada e conta com um management de altíssima qualidade, além de histórico comprovado em um setor com enorme necessidade de investimentos no futuro.
“De agora em diante, a companhia sairá de um ciclo de investimentos (capex) para geração de caixa (e desalavancagem), que trará dividendos crescentes”, diz.
Nos preços atuais, calculam, ALUP11 oferece uma taxa interna de retorno (TIR) na ordem de 9% e um DY de 5,5%. Em termos de múltiplos, sob a ótica do valor da firma sobre o Ebitda (VF/Ebitda) negocia a 7,4 vezes.
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.
Receba as newsletters do Money Times!
Cadastre-se nas nossas newsletters e esteja sempre bem informado com as notícias que enriquecem seu dia! O Money Times traz 8 curadorias que abrangem os principais temas do mercado. Faça agora seu cadastro e receba as informações diretamente no seu e-mail. É de graça!