5 ações da Empiricus para bater o Ibovespa em outra semana de guerra em Israel e medo do Fed

A Empiricus Investimentos realizou apenas uma mudança em sua carteira semanal de ações para tentar superar o Ibovespa. Após derreter 6,25% na semana passada, as ações ordinárias da Suzano (SUZB3) foram substituídas pela JBS (JBSS3) para encarar mais uma semana de guerra em Israel e medo do que o Federal Reserve fará com os juros nos Estados Unidos.

A carteira da Empiricus, elaborada pelo analista técnico Filipe Fradinho, não escapou dos impactos do cenário geopolítico turbulento nesta semana que termina, e acumulou perdas de 2,16%. O desempenho foi ligeiramente melhor que o do Ibovespa, que recuou 2,25% entre 16 e 20 de outubro.

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No relatório que acompanha as recomendações para a semana de 23 a 27 de outubro, Fradinho afirma que o discurso do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, na última quinta-feira (19), “seguiu ecoando pelos corredores dos mercados mundo afora e garantiu o avanço na rentabilidade de títulos de inflação dos EUA na semana.”

O analista acrescenta que o mercado também sofreu com a escalada da guerra entre Israel e Hamas, que já dura mais de dez dias e cujo palco principal é a Faixa de Gaza na Palestina. “O maior medo dos investidores é este conflito se espalhar para outros países e ampliar a frente de combate com o grupo Hezbollah, abrindo dois frontes para Israel combater”, afirma no relatório.

Ibovespa rompe média de 200 pregões e assusta

Ao avaliar a reação do Ibovespa aos eventos dos últimos dias, Fradinho sublinha que “o rompimento da média móvel de 200 períodos, que foi testado ao longo de toda a semana, assusta.” Na sexta-feira (20), o índice encerrou em baixa de 0,74%, a 113.155 pontos.

Veja, a seguir, as 5 ações recomendadas pela Empiricus Investimentos para bater o Ibovespa nos próximos dias.

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Para Fradinho, o próximo suporte está na região dos 111.600 pontos. Se furá-lo, o Ibovespa abrirá caminho para uma queda livre até os 108.300 pontos, segundo suas projeções. O motivo é que, na análise técnica, cuja metodologia busca identificar tendências de curtíssimo prazo, suportes são regiões em que o preço de um ativo pode encontrar forças para interromper um ciclo de queda.

Em relação à entrada da JBS na carteira desta semana, o analista explica que o frigorífico “opera lateral após uma pernada de alta no início do mês. As médias vão se aproximando e o papel deve tocar nelas como suporte e voltar à tendência de curto prazo, que é de alta.”