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4T21: Rede D’Or (RDOR3), Hapvida (HAPV3), NotreDame (GNDI3)… O que esperar das empresas de saúde?

20 fev 2022, 19:29 - atualizado em 20 fev 2022, 19:29
Medico Saúde
Bank of America espera resultados “mais amenos” para as empresas do setor de saúde no 4T21 (Imagem: Pixabay/orzalaga)

O Bank of America espera resultados “mais amenos” para as empresas do setor de saúde, devido à sazonalidade no final do ano, para o 4T21.

O banco vê uma redução no fluxo de prestadores de serviços, assim como uma diminuição da ocupação hospitalar e no número de exames diagnósticos.

Perspectivas para o 4T21

Mesmo com essa desaceleração, Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3) continuam pressionadas com sinistros acima do nível histórico explicado pelo impacto da Covid-19 e de fusões e aquisições recentes.

Em relação ao crescimento orgânico de Hapvida e NotreDame, o Bank of America espera 35 mil novas vidas para cada no 4T21.

Com base na perspectiva do banco, vê-se uma reação positiva para o Hapvida, que teve uma média de 14 mil nos três primeiros trimestres de 2021, porém abaixo da estimativa inicial do BofA entre 50 mil e 60 mil para cada trimestre .

Para Rede D’Or (RDOR3) e Dasa (DASA3), o banco espera que a primeira registre 76% de ocupação de leitos hospitalares e, a segunda, 74% no período. O BofA ainda vê um impacto negativo na margem ebitda de 24% para Rede D’or e 14% para Dasa.

Para diagnóstico, a sazonalidade também deve impactar, trazendo uma redução no fluxo. Nesse sentido, o banco enxerga uma queda de 2% no faturamento da Fleury (FLRY3). A sazonalidade, somada aos novos negócios com margens menores, faz com que a companhia tenha uma margem inferior à média histórica.

A Qualicorp (QUAL3) deve apresentar uma perda de 25 mil beneficiários, que deve ser compensada pela fusões e aquisições das carteiras de Elo e Unimed, com 37 mil beneficiários.

Nas operações, espera-se um impacto de maiores comissões e inadimplência, reduzindo o ebitda para 40%.

Por fim, o faturamento da Viveo (VVEO3) no 4T21 deve ficar 1,4% acima do trimestre anterior, impulsionado em parte pelas recentes fusões e aquisições. Mesmo com o impacto de compra, os números demonstram resiliência visto que o fluxo de clientes da Viveo teve sazonalidade puxando os volumes para baixo.

Em relação à margem, o BofA espera uma margem ebitda de 7,5%.

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