47% dos jovens da Geração Z não controlam suas finanças, aponta pesquisa

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceira com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), avaliou os hábitos financeiros dos jovens com idades entre 18 e 24 anos, nascidos na Geração Z, buscando sugerir melhorias para o ambiente de negócios e varejo no país.

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De acordo com o levantamento, 47% desses jovens não controlam as suas finanças. A principal justificativa é o fato de não saber fazer (19%), sentir preguiça (18%), não ter hábito ou disciplina (18%) ou não ter rendimentos (16%). Por outro lado, 53% afirmam controlar suas despesas e, apesar de bastante conectados, 26% ainda utilizam papel para organizar o orçamento.

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78% dos entrevistados confirmam ter alguma fonte de renda, enquanto 36% trabalham com carteira assinada e 23% se encaixam como trabalhadores informais. Por outro lado, dois em cada dez entrevistados não possuem renda. Os jovens que afirmar guardar dinheiro (52%) normalmente escolhem opções com pouca rentabilidade: 53% deles colocam seus valores na poupança, 25% deixam em casa e 20% na conta corrente.

O estudo também revela que 65% dos jovens da Geração Z contribuem financeiramente para o sustento da casa. Considerando os gastos mensais pagos com o próprio dinheiro, nove em cada dez mencionam ao menos alguma despesa, sendo que as mais comuns são: alimentação (51%), roupas, calçados e acessórios (43%), produtos de higiene e beleza (34%), TV por assinatura ou internet (31%) e contas de serviços básicos (27%). Por outro lado, 11% têm todas as despesas pagas por terceiros.