Virgin Orbit, de Richard Branson, chegará à bolsa por meio de fusão de US$ 3,2 bilhões
A Virgin Orbit, do empresário Richard Branson, abrirá o capital por meio de fusão com um “veículo de cheque em branco” (SPAC) em um acordo que a avalia em 3,2 bilhões de dólares e inclui aportes da Boeing, disse a empresa nesta segunda-feira.
O acordo da fornecedora de serviço de lançamento de satélite com a NextGen também inclui investimento privado em ações públicas (Pipe) de 100 milhões de dólares. A Boeing e a AE Industrial Partners participaram da rodada de Pipe.
A FireFly, a startup norte-americana e neozelandesa Rocket Lab e a Virgin Orbit de Branson são consideradas pioneiras em uma nova geração de empresas construindo sistemas de lançamento miniaturizados para aproveitar o crescimento exponencial de satélites compactos que é esperado para os próximos anos.
Essas empresas oferecem um método de “lançamento no ar” que envia satélites à órbita com pequenos sistemas de lançamento.
Empresas de cheque em branco, também conhecidas como empresas de aquisição de propósito específico (SPACs), usam capital que captam por meio de ofertas iniciais (IPOs) para se fundir com uma empresa privada e abrir o capital.
A Virgin Orbit, que se desmembrou da empresa de turismo espacial de Branson, a Virgin Galactic, em 2017, foi ao espaço pela primeira vez em janeiro levando 10 satélites da Nasa à órbita, após uma tentativa mal sucedida ano passado.
A empresa é liderada pelo veterano da aviação Dan Hart, ex-executivo da Boeing. A unidade de serviços governamentais da Virgin Orbit, VOX Space LLC, está vendendo lançamentos ao Exército dos EUA. A empresa ganhou um contrato de 35 milhões de dólares da Força Espacial dos EUA para três missões ano passado.
O acordo com a NextGen Acquistion deve fornecer 483 milhões de dólares em receitas para a empresa combinada. A Virgin Orbit será listada na Nasdaq, após a fusão, com a sigla “VORB”.