Petróleo em queda por confinamento na China mexe com as expectativas para o etanol
O petróleo segue com os traders se desafazendo de posições nesta quarta (4), tanto em Londres quanto em Nova York, mantendo o rumo de baixa como foi a finalização da sessão anterior. O mercado tenta precificar o impacto das novas restrições no combate à covid.
Como com a soja que perdeu mais de 30 pontos na terça, e testa ajustes leves nesta manhã (4 pontos de alta, em US$ 13,22 o novembro), o consumo da população, com milhões em confinamento pelo avanço da variante Delta, deve ser prejudicado.
Às 10h33 (Brasília), o barril do Brent recua 1,82%, a US$ 71,09. No Estados Unidos, o benchmark WTI perde 2,32%, estando, agora, em US$ 68,92.
No Brasil, além das expectativas com a soja, bem como da carne bovina, o mercado sucroenergético fica em alerta com relação ao etanol.
Havia a expectativa de a Petrobras (PETR4) majorar a gasolina no início da semana, quando o petróleo virou a semana em US$ 75, e esticou a defasagem do combustível derivado para R$ 0,34, de acordo com a Abicom, que reúne as importadoras.
E o hidratado vinha com expectativa de melhora de preços nas origens, o que de certa forma as distribuidoras estão confirmando com duas altas diárias, segundo o Cepea.
Agora, mantido o viés de baixa do óleo cru, desmontando de vez a perspectiva de aumento da gasolina nas refinarias, ou até indicando um movimento de corte pela estatal, as distribuidoras podem tirar os pés das compras do biocombustível.