Soja e milho abrem a semana em recuo, com reversão esperada só pela demanda
A soja e o milho seguem a trilha da sexta-feira e se apresentam em queda na Bolsa de Chicago. Inclusive com aumento das perdas vistas horas antes nas operações da madrugada.
A precificação negativa vem das informações a respeito da sensível melhora no clima dos Estados Unidos. O que fazia as commodities subirem há até duas semanas, mudou com o plantio ficando menos sob pressão do risco com o fim do frio e a volta das chuvas.
A soja, às 8h50 (Brasília), recua acima de 9 pontos, menos 0,70% aproximadamente, no vencimento de julho, a US$ 15,06 o bushel, e vai com perda quase igual no agosto, US$ 14,62.
No contrato de julho, o milho cede mais, em torno de 1,50%, a US$ 6,49; o setembro cai pouco mais, a US$ 5,59.
E a reversão da tabela, ou atenuação dos recuos, só deverá acontecer nesta segunda (24) em caso de novidades sobre a demanda chinesa, que vem devagar para os grãos americano e brasileiro. No caso do Brasil, diga-se soja, já que não há milho disponível antes da colheita da safrinha de inverno.