4 motivos para investir no Assaí, segundo o BTG Pactual
O cenário de curto prazo permanece forte para o Assaí (ASAI3). O BTG Pactual (BPAC11) continua com uma visão estrutural positiva sobre a empresa, e por quatro motivos: (i) forte histórico de execução; (ii) alta produtividade em lojas; (iii) exposição total ao “Cash and Carry”, formato de maior crescimento no varejo alimentício; e (iv) grande espaço para uma expansão consistente.
Além disso, o banco vê o Assaí sendo negociado a um valuation atrativo de 19,6 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2021.
A expectativa é de que, além do crescimento das lojas físicas (projeção de abertura de 28 unidades em 2021), a área de vendas do Assaí reporte crescimento de 13% por ano até 2025.
Toque regional
O Assaí combina o melhor dos dois mundos: é um player nacional, presente na maioria dos estados brasileiros, que conseguiu desenvolver um “toque regional”, adaptando preços e implementando uma estratégia de crescimento assertiva com diferentes tamanhos e formatos de loja. Isso cria uma vantagem competitiva importante para a empresa, na opinião do BTG.
Em videoconferência realizada com analistas da instituição, a alta administração do Assaí falou sobre os planos de expansão (regional e nacional) da companhia. Além dos diferentes formatos, a empresa tem buscado garantir um sortimento diferenciado para cada região, com base nas necessidades de cada mercado, ao mesmo tempo que mantém os preços a níveis competitivos.
Segundo o BTG, a expansão orgânica continuará sendo o principal foco do Assaí, embora atividades de M&As (fusões e aquisições) não estejam fora da jogada. O banco destacou que a companhia investiu principalmente nas regiões Norte e Nordeste nos últimos anos e tem mais espaço para crescer.
“De acordo com nossa análise demográfica, 28 cidades com mais de 300 mil habitantes não têm uma loja Assaí”, comentam Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis, autores do relatório divulgado pelo BTG no domingo e obtido pelo Money Times.
O BTG reforçou a recomendação de compra da ação, bem como o preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 105.