4 motivos para comprar esta small cap que sobe mais de 30% neste ano, segundo Safra
O Banco Safra iniciou a cobertura da Marcopolo (POMO4), estimando potencial de valorização de 39% – preço-alvo de R$ 11,10. O banco reiterou a recomendação de compra.
A companhia é a maior fabricante de carrocerias de ônibus atualmente no Brasil, tendo uma participação de mercado de 49%.
De acordo com Luisa Mussi, analista do banco, o Safra espera um aumento da produção de ônibus, impulsionado pela necessidade de renovar a frota brasileira.
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Mussi destaca que a Marcopolo deve manter margens saudáveis nos próximos ano. Isso reflete uma combinação de ganhos de escala, maior eficiência, melhor mix de vendas e um cenário competitivo melhorado, segundo a analista.
4 motivos para comprar a Small Cap
Para justificar a recomendação, o banco apresentou quatro pilares. O primeiro é a renovação da frota em apoio a volumes crescentes.
“A idade média da frota de ônibus urbanos brasileiros aumentou significativamente, atingindo
um máximo histórico de 11,3 anos, de 10 anos em 2017”, explicou. “Isso indica uma clara necessidade de renovação da frota, que esperamos aumentar os volumes da empresa”.
O banco espera que a Marcopolo mantenha uma margem de Ebitda saudável após um melhor mix de vendas, ganhos de eficiência e um ambiente competitivo mais racional. “Nós assumimos uma margem média de Ebitda de 16,8%”, afirma. O nível histórico desta margem é de 10%.
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O terceiro pilar, segundo o Safra, é a posição de liderança da small cap. “Acreditamos que seus produtos de qualidade premium e constantes investimentos em tecnologia devem apoiar a liderança da empresa no futuro”, explicou a analista.
Para ela, a diversificação geográfica da Marcopolo também é um ponto positivo para a companhia. A empresa está presente em 9 países e gera, aproximadamente, 36% de sua receita no exterior.
Principais riscos
Apesar da valorização de 36% nas ações da Marcopolo neste ano, o Safra ressaltou que a empresa está atualmente negociando a 5,6x EV/ Ebitda 2025. Este valor representa um desconto de 39% sobre a sua média histórica ajustada de seis anos de 9,1x e um desconto de 15% sobre seus pares globais.
Os riscos relacionados com o governo e a economia, dada a sua elevada sensibilidade ao PIB, também é algo para ficar atento, segundo o banco.
De acordo com o Safra, outros riscos são: o transporte de ônibus perdendo participação de mercado; a inflação dos preços das matérias-primas; a mão-de-obra não a funcionar como esperado; e cenário competitivo desafiador.