4 anos depois de Brumadinho, MME anuncia conselho de política mineral
O rompimento da barragem da Vale (VALE3) em Brumadinho completa quatro anos nesta quarta-feira (25).
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou do ato em memória das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho e anunciou a instalação do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM).
O objetivo do conselho é melhorar a coordenação e a implementação de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento do setor, “garantindo o aperfeiçoamento dos mecanismos legais de segurança e o desenvolvimento sustentável da atividade”.
O fluxo da lama da barragem da Vale deixou 270 mortos. Três vítimas seguem desaparecidas, os bombeiros mantém buscas diárias até hoje.
Na véspera (24), a Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e tornou a Vale, a Tüv Süd e mais 16 pessoas réus no caso da tragédia de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A Vale e a Tüv Süd responderão por crimes contra a fauna, a flora e por poluição, enquanto os ex-diretores da mineradora responderão por homicídio qualificado.
A decisão da justiça de aceitar a denúncia veio depois de um pedido da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) feito nesta segunda-feira (23).
Rosa Weber pediu celeridade no processo para evitar a prescrição do caso que aconteceria ao se completar quatro anos do ocorrido, hoje.
Desempenho das ações
No dia do rompimento em Brumadinho, os ADRs da Vale (VALE) despencaram 8% na Bolsa de Nova York. No dia, a B3 não estava aberta para negociação por conta do feriado municipal do aniversário de São Paulo.
Na segunda-feira seguinte, dia 28 de janeiro de 2019, os papéis da mineradora perderam 24,5% durante o pregão, fechando a R$ 42,38.
O Ibovespa caiu 2,3% no dia, fechando nos 95.443 pontos. Atualmente, quatro anos depois de Brumadinho, as ações da mineradora operam a R$ 95.
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