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4 anos depois de Brumadinho, MME anuncia conselho de política mineral

25 jan 2023, 15:48 - atualizado em 25 jan 2023, 15:48
Brumadinho, VALE3
O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho completa quatro anos nesta quarta (25) (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O rompimento da barragem da Vale (VALE3) em Brumadinho completa quatro anos nesta quarta-feira (25).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou do ato em memória das vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho e anunciou a instalação do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM).

O objetivo do conselho é melhorar a coordenação e a implementação de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento do setor, “garantindo o aperfeiçoamento dos mecanismos legais de segurança e o desenvolvimento sustentável da atividade”.

O fluxo da lama da barragem da Vale deixou 270 mortos. Três vítimas seguem desaparecidas, os bombeiros mantém buscas diárias até hoje.

Na véspera (24), a Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e tornou a Vale, a Tüv Süd e mais 16 pessoas réus no caso da tragédia de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A Vale e a Tüv Süd responderão por crimes contra a fauna, a flora e por poluição, enquanto os ex-diretores da mineradora responderão por homicídio qualificado.

A decisão da justiça de aceitar a denúncia veio depois de um pedido da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) feito nesta segunda-feira (23).

Rosa Weber pediu celeridade no processo para evitar a prescrição do caso que aconteceria ao se completar quatro anos do ocorrido, hoje.

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Desempenho das ações

No dia do rompimento em Brumadinho, os ADRs da Vale (VALE) despencaram 8% na Bolsa de Nova York. No dia, a B3 não estava aberta para negociação por conta do feriado municipal do aniversário de São Paulo.

Na segunda-feira seguinte, dia 28 de janeiro de 2019, os papéis da mineradora perderam 24,5% durante o pregão, fechando a R$ 42,38.

O Ibovespa caiu 2,3% no dia, fechando nos 95.443 pontos. Atualmente, quatro anos depois de Brumadinho, as ações da mineradora operam a R$ 95.

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