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4 ações podem ser as mais prejudicadas pela reforma do Imposto de Renda; saiba se seus dividendos correm perigo

13 out 2022, 10:00 - atualizado em 11 out 2022, 14:59
ações dividendos reforma do imposto de renda
Taxação dos dividendos faz parte da proposta de reforma e é defendida pelos dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições para presidente, Lula e Bolsonaro (Imagem: Freepik)

Você planeja ter uma renda extra em 2023? Se a resposta for positiva e sua estratégia envolve o investimento em ações que distribuem dividendos, é bom ficar em alerta. Isso porque a taxação dos dividendos, uma proposta que faz parte do projeto de reforma do Imposto de Renda, está perto de se tornar realidade. E, com isso, existem 4 ações que podem ser as principais prejudicadas.

A reforma tributária já foi aprovada na Câmara em setembro do ano passado. A próxima etapa necessária é a análise no Senado, que deve acontecer em 2023. E, no que depender de quem estiver na presidência da República, a tributação dos dividendos deve ser colocada em prática, pois tanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto Jair Bolsonaro (PL) já sinalizaram que são a favor dela. 

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Inclusive, na última quinta-feira, o candidato à reeleição voltou a falar que a taxação dos lucros e dividendos é fundamental para custear a ampliação do Auxílio Brasil – benefício criado por sua gestão e que está sendo amplamente usado como instrumento para angariar votos no próximo dia 30. Disse, também, que já conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a respeito da proposta.

Mas, afinal, por que há 4 ações da bolsa brasileira que podem sofrer mais com essa iniciativa? De forma geral, porque a versão da reforma tributária que já foi aprovada traz mudanças que afetam a tributação de empresas de determinados ramos. Entenda melhor mais a frente, ou confira uma análise completa clicando aqui.

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QUERO SABER QUAIS SÃO AS 4 AÇÕES QUE PODEM SOFRER MAIS COM A REFORMA DO IR

A iniciativa tem aprovação do futuro presidente – seja ele quem for

A taxação de dividendos parece estar mais perto do que nunca de ser colocada em prática no Brasil. Isso porque os dois candidatos que disputam o segundo turno para presidente, Lula e Bolsonaro, são a favor da iniciativa – mas cada um por diferentes razões.

Foi no governo de Bolsonaro que começou a ser votada no Congresso uma reforma tributária que inclui a taxação de lucros e dividendos em 15%, em paralelo ao fim dos juros sobre capital próprio (JCP), que atualmente contribuem para as empresas pagarem menos imposto na pessoa jurídica.

Mas, recentemente, o presidente da República voltou a tocar no assunto da tributação dos dividendos, dizendo que a alíquota serviria para bancar o Auxílio Brasil de R$ 600 e o reajuste da tabela de imposto de renda, duas promessas de sua campanha. Além disso, o atual chefe do executivo disse que a tributação recairia apenas sobre quem ganha mais de R$ 400 mil por mês – mas não é isso que está na proposta de reforma parada no Senado.

Apesar de não estar presente no seu programa econômico oficial, a taxação de dividendos também já foi defendida pelo ex-presidente Lula em diferentes oportunidades. 

Em entrevista à Rádio Super, de Minas Gerais, ele disse: “É inacreditável uma pessoa que trabalha para pagar 27,5% no imposto de renda, e você tem escritórios que pagam 14%, 13%, 12%. Vamos fazer uma discussão muito séria”, disse. Na mesma ocasião, o petista defendeu isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

TAXAÇÃO DE DIVIDENDOS: O QUE DEVO ESPERAR PARA O ANO QUE VEM?

Sem ‘molezinha’

A tributação sobre dividendos é uma proposta que, na prática, faz com que o investidor pague mais imposto ao governo e fique com menos dinheiro na conta.

Já para o lado das empresas, significa que aquelas que pagam muitos dividendos não terão mais “molezinha”. “É a tendência estrutural para a geração de caixa no futuro (de forma sustentável) que ditará as ações com potencial de valorização”, enfatiza Larissa Quaresma, analista da maior casa de análise financeira independente do país.

Além disso, todas as mudanças trazidas pela reforma do IR trazem efeitos para empresas pertencentes a setores específicos da economia, seja pelo aumento da alíquota cobrada pelo governo ou, ainda, pela queda de determinadas isenções fiscais.

Por isso, é importante estar atento a essas circunstâncias antes de formar a sua carteira de investimentos. Afinal, se a ideia é ter renda extra com dividendos, uma boa estratégia é fugir das ações que podem ter seu desempenho afetado por razões como essas. 

Neste material, elaborado por jornalistas renomados do portal Seu Dinheiro e cedido ao Money Times, é possível conhecer o nome de 4 ações que podem ser impactadas negativamente pela reforma do Imposto de Renda – que inclui a taxação de dividendos.

São 4 ações de empresas solidificadas e que até constam entre as “queridinhas” do mercado, mas que podem sofrer as consequências da proposta defendida por Lula e Bolsonaro.

Para você ter uma ideia, vou te dar uma palhinha do que este material apresenta: a Vale (VALE3) é uma das ações que podem sair prejudicadas. Sabe por que? De acordo com a proposta aprovada da reforma, a alíquota do imposto da Compensação Financeira por Exploração Mineral (Cfem), que incide sobre extrativistas de ferro, cobre, ouro e outros minerais, foi aumentada em 1,5 ponto percentual.

Então, será que vale a pena continuar “apostando” nos dividendos dessa empresa? Ou, em razão dessa nova tributação sobre a empresa, eles poderão diminuir drasticamente em 2023? O que eu acho é que é hora de ouvir a opinião de quem entende antes de tomar decisões que mexem com o seu bolso.

VEJA SE ALGUMA AÇÃO QUE VOCÊ INVESTE ESTÁ ENTRE AS QUE MAIS PODEM SER PREJUDICADAS

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Dividendos são um assunto que importa a grande parte dos investidores. Por isso, em tempos de eleições e propostas que são a favor de uma mudança radical com relação a esses rendimentos, o Seu Dinheiro achou fundamental elaborar um material completo e exclusivo que expõe todos os detalhes sobre a novidade – e as possíveis consequências para o seu bolso.

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