3tentos (TTEN3): Queda da ação abre ponto de compra? XP e Itaú reforçam posição

A 3tentos (TTEN3) reportou lucro líquido de R$ 103,3 milhões no primeiro trimestre do ano (1T23), um salto de 82% ante o saldo obtido nos três primeiros meses de 2022.

O lucro do ecossistema agrícola veio abaixo do esperado pelo consenso de mercado, que projetava saldo de R$ 118 milhões no primeiro trimestre, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Na manhã desta sexta-feira (5), por volta de 10h28, as ações caíam 6,14%, negociadas por R$ 10,70.

Avaliação da XP e Itaú BBA para 3tentos (TTEN3)

Na visão da XP Investimentos, em relatório produzido por Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, a 3tentos apresentou bons resultados com crescimento sólido e margens estáveis em meio ao cenário desafiador pela quebra da safra de soja no Rio Grande do Sul e queda dos preços das commodities.

Além disso, o crescimento da companhia no Mato Grosso mais rápido do que o esperado, aliado ao anúncio de um novo plano de expansão, pode resultar em uma revisão positiva dos resultados, segundo a XP.

Dessa forma, a corretora destaca o aumento de 40% na receita dos grãos em relação ao ano anterior e os maiores volumes para o farelo de soja e biodiesel, que fez com que a receita líquida da indústria crescesse 19% ano a ano e totalizasse R$ 901 milhões.

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Assim, a recomendação da XP para ação é de compra, com preço-alvo de R$ 16,20 e potencial de alta de 45%. 

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Para o Itaú BBA, em relatório de Daniel Sasson e Larissa Perez, os resultados apresentados ficaram em linha com a projeção da companhia. 

O Ebitda foi impulsionado por maiores volumes em todas áreas, o que mitigou o mix de vendas mais fraco na divisão de insumos, com maior participação para os fertilizantes e os maiores custos da soja para indústria (situação que deve se reverter no 2T23, segundo a corretora).

O BBA também destaca a receita líquida da 3tentos, que atingiu R$ 1,805 milhão, alta de 42% em relação ao ano anterior e 7% acima da estimativa da corretora.

Com isso, a recomendação do Itaú para o papel é de compra, com preço-alvo de R$ 16 e potencial de alta de 43%.