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De bom para ótimo: BTG destaca ação que pode crescer mais de 55%; confira

15 jan 2024, 15:54 - atualizado em 15 jan 2024, 15:54
3tentos btg pactual
Apesar de revisar o preço-alvo de 3tentos para baixo, o BTG projeta retornos elevados por um longo período para a companhia. (Foto: Divulgação)

A 3tentos (TTEN3) é uma das ações que o BTG Pactual mais se orgulha de recomendar compra, segundo o próprio banco.

O papel combina a maioria das características notáveis — senão todas — que os analistas do banco procuram em empresas, apesar dos desafios de 2023. Entre elas estão:

  1. mercado grande, mas fragmentado e em rápido crescimento;
  2. modelo de negócios diferenciado;
  3. equipe de gestão e grupo controlador focados; e
  4. retornos elevados por um longo período. 2023 teve sua cota de desafios.

No entanto, embora a 3tentos tenha confirmado o sucesso de sua estratégia de crescimento ao entregar um sólido crescimento de volume e ganho de participação de mercado nas lojas recentemente inauguradas, as margens não foram tão boas.

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2024 da 3tentos

A 3tentos deve cumprir as estimativas de abertura de lojas do IPO (oferta pública inicial) um ano antes do plano. Tão importante quanto isso, o aumento do volume de negócios das novas lojas tem sido nada menos que encorajador, segundo o banco.

Após abrir sete lojas em Mato Grosso de um total de 62 lojas, estas já responderam por 22% das vendas de insumos de 2023. E isso antes de atingirem a maturidade total (até quatro anos).

A margem bruta de varejo de 2023 foi impactada negativamente por

  1. elevados preços de fertilizantes/defensivos agrícolas;
  2. clima desfavorável no Sul do Brasil que também prejudicou o mix de vendas; e
  3. uma base de lojas ainda em amadurecimento (42% delas têm menos de quatro anos).

Dessa maneira, o BTG espera que 2024 traga um cenário totalmente novo. A margem bruta do varejo, que historicamente foi em média de ~24% e terminou 2023 em 20%, deverá voltar para 21,5% em 2024.



Por fim, o banco revisou para baixo o preço-alvo da ação, de R$ 20 para R$ 17, mas ainda enxerga um potencial de alta de 55% para o papel.