3R Petroleum (RRRP3) parece menos arriscada e mais barata, diz BTG; ação sobe forte
O relatório de produção da 3RPetroleum (RRRP3) de setembro mostrou surpresas positivas, aponta o BTG Pactual, em comentário enviado a clientes.
Segundo o analista Pedro Soares, que assina o documento, após meses sem os dados de produção da ANP (o site foi hackeado em agosto), a produção de 16,3 mil barris de petróleo por dia (boe/dia em setembro do campo) de Papa-Terra foi boa.
“As dúvidas em torno desse ativo têm sido um dos principais retrocessos contra a ação, pois os investidores argumentaram que a reformulação de sua produção seria uma tarefa extremamente desafiadora”, coloca.
Embora o analista afirme que é cedo para prever o nível normalizado de produção para os próximos meses, a impressão de produção de setembro é indiscutivelmente positiva e deve contribuir para diminuir a percepção de risco do projeto.
Soares espera que a 3RPetroleum incorpore Papa-Terra em breve.
Além disso, com esse nível de produção, o analista prevê que a empresa não desembolsará a última parcela no fechamento — a empresa tem direito à geração fluxo de caixa do campo desde o terceiro trimestre de 2021.
“Acreditamos que o impulso para o estoque continuará melhorando à medida que importantes gatilhos começarem a se materializar: incorporação de Papa-Terra e Potiguar, planta de separação óleo/água de Macau e financiamento de Potiguar”, completa.
O BTG reiterou a sua recomendação de compra, ressaltando que a empresa é uma das mais baratas e está com ponto de entrada atraente.
Nesta sessão, a 3R é destaque de alta, liderando o Ibovespa, com elevação de 4,93%, a R$ 43,8.
Favorita do Inter Research
O BTG não é o único que está otimista com a 3R. O Inter Research iniciou a cobertura das chamadas petroleiras juniores (PRIO, 3R Petroleum e PetroRecôncavo), ou seja, empresas com produção menor que a Petrobras (PETR3;PETR4), mas não necessariamente pequenas.
Apesar de recomendar compra nas três empresas, a corretora enxerga potencial de alta muito maior para a 3RPetroleum, com preço-alvo de R$ 74.
Para o analista, os números financeiros e operacionais devem saltar a partir do ano que vem, com Ebitda chagando a R$ 4 bilhões em 2023 e R$ 7 bilhões em 2025, ante R$ 1,1 bilhão esperado para este ano.
“Com isto, e considerado os atuais níveis de preço da ação, esperamos uma TIR (taxa interna de retorno) real acima dos 16%, o que reforça nossa recomendação de compra no papel”, diz.
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