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3R Petroleum (RRRP3) ganha alívio de até 75% com o ‘leão’ em polos do Nordeste; entenda

02 jan 2023, 19:43 - atualizado em 02 jan 2023, 21:26
3R Petroleum
O incentivo irá abranger as subsidiárias 3R Candeias, 3R Fazenda Belém e 3R Peroá, operadoras dos Polos Recôncavo, Fazenda Belém e Peroá (Imagem: 3R Petroleum/Divulgação)

A 3R Petroleum (RRRP3) conseguiu, junto à Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, a aprovação para incentivo fiscal de redução do Imposto de Renda de até 75% pelo prazo de 10 anos, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (02).

O incentivo irá abranger as subsidiárias 3R Candeias, 3R Fazenda Belém e 3R Peroá, operadoras dos Polos Recôncavo, Fazenda Belém e Peroá.

Com isso, a alíquota combinada de IRPJ e Contribuição Social (“CSLL”) passará de 34% para até 15,25% sobre as atividades de produção de petróleo e gás natural desenvolvidas nos ativos.

“A aprovação do incentivo fiscal da SUDENE é mais um importante marco para o plano de negócios da companhia, que tem foco no redesenvolvimento e revitalização de campos maduros, suportado um robusto plano de investimento”, informou.

O enquadramento dos Polos Recôncavo, Fazenda Belém e Peroá se soma a aprovação do incentivo já concedido para os Polos Macau, Rio Ventura e Areia Branca, todos sob operação da 3R Petroleum.

3R Petroleum, a aposta para 2023?

A ação da 3R Petroleum pode não ter sido o grande destaque do setor de óleo e gás em 2022, mas continua no radar dos analistas como uma das principais apostas para 2023.

A petroleira júnior caminha para terminar o ano com ganhos de aproximadamente 14%, bem longe do desempenho de seus pares da Bolsa, como a PetroRecôncavo (RECV3), que avança cerca de 79%, e a PRIO (PRIO3), que mostra salto de 80%.

Segundo Murilo Breder, analista de investimentos do Nubank, uma boa parcela desse “descasamento de performance” aconteceu em novembro, e provavelmente por medo do mercado de que o crescimento dos poços novos adquiridos recentemente da Petrobras (PETR4) estariam sob ameaça com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

“No entanto, não vemos algo de concreto que justifique esse temor”, ressalta.

Veja o documento:

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