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3R Petroleum (RRRP3): Após ‘tempestade perfeita’, ação pode saltar 145%

09 maio 2023, 16:11 - atualizado em 09 maio 2023, 16:11
3R petroleum
Dados de produção de abril da 3R Petroleum mostram bons sinais de melhora (Imagem: Reprodução Linkedin)

Os analistas do mercado estão otimistas com 3R Petroleum (RRRP3), após dados do desempenho operacional de abril. Os números mostram bons sinais de melhora e vieram em linha com o esperado: 25 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, alta de 43%.

De acordo com a analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, depois de uma “tempestade perfeita”, a resolução de problemas operacionais vem em “boa hora”.

A casa espera que os volumes da companhia continuem evoluindo organicamente nos próximos meses. Já do lado inorgânico, a conclusão da aquisição do Polo Potiguar deve acontecer neste semestre, trazendo mais “momentum para a ação, diz.

Vicente Falanga, analista do Bradesco BBI, e Ricardo França, da Ágora, entretanto, destacam que a recuperação do Potiguar para os 8 mil barris de petróleo por dia (bpd), reportados no ano passado, ainda parece estagnada.

Tanto a Empiricus quanto a Ágora mantêm recomendação de compra para as ações de 3R Petroleum. A Ágora indica preço-alvo de R$ 80, o que implica potencial alta de cerca de 145% com base no último fechamento (8).

A produção da 3R Petroleum

Os analistas afirmam que o destaque dos dados da 3R Petroleum no mês passado foi o campo Papa-Terra, que teve as operações normalizadas após obras de manutenção.

O cluster produziu um volume cinco vezes maior, de 9,0 mil boe/d. “A retomada da produção, que a companhia sinalizou ter acontecido plenamente na última semana de março, de fato aconteceu”, diz Quaresma, da Empiricus.

Ainda neste ativo, a 3R vendeu 376 mil barris de óleo. A analista ressalta ainda que o Papa-Terra produz esse volume com três poços em operação, sendo que o quarto está parado para reparação do sistema de bombeamento. Portanto, “a produção desse ativo ainda tem mais espaço para crescer”, destaca.

Além disso, houve evolução importante nos campos Recôncavo e Peroá. No Recôncavo, a produção cresceu 4%, para 7,0 mil boe/d, com maior produção de gás (+7%). O Peroá, por sua vez, teve alta de 12% na produção, para 2,8 mil boe/d, devido à maior demanda de gás por parte da Petrobras (PETR3; PETR4).

Do lado negativo, o cluster Potiguar teve queda de 4% na produção, para 6,9 mil boe/d. Os analistas de BBI e Ágora explicam que a produção continua impactada por manutenções no Processo Industrial Guamaré, bem como intervenções em Polo Macau relativo à estação de separação de águas.

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