39 milhões de trabalhadores estão na informalidade; número de empregados sem carteira assinada bate recorde
No trimestre encerrado em julho, o número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de informalidade teve uma ligeira queda quando comparada com o trimestre anterior, passando de 40,1% para 39,8%. No mesmo período de 2021, a taxa de informalidade estava em 40,2%.
Os dados mostram que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, 13,1 milhões de pessoas. A quantia cresceu 4,8% no trimestre (mais 601 mil pessoas) e 19,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano.
Em contrapartida, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, com exceção de trabalhadores domésticos, foi de 35,8 milhões – subindo 1,6% (555 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 10,0% (mais 3,3 milhões de pessoas) na comparação anual.
Além disso, o número de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas. Ante o trimestre anterior, houve crescimento de 1,3% (326 mil pessoas), enquanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3,5% (mais 872 mil pessoas).
O número de trabalhadores domésticos permaneceu estável ante o trimestre anterior, com 5,8 milhões de pessoas, e subiu 14,1% (mais 718 mil pessoas) no ano.
Taxa de desemprego
A taxa de desemprego no país ficou em 9,1% no trimestre encerrado em julho de 2022. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em abril, de 10,5%) e também abaixo do resultado de julho de 2021 (13,7%).
No trimestre até julho, o país tinha 9,9 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. É o menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, recuando 12,9% (menos 1,5 milhão de pessoas) no trimestre e 31,4% (menos 4,5 milhões) no ano.
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