365 dias (ou mais de 25 anos) de mudanças e influência no ambiente de trabalho e nas relações humanas
Há um ano, o Yahoo anunciava ao mercado que voltaria a se chamar “Yahoo”.
Não apenas no lado B2C do negócio, mas também no portal de notícias. Isso tornaria a empresa icônica na “marca mãe” da companhia, retomando-a também no B2B com a AdTech, plataforma de negócios, que nos últimos anos havia sido chamada de Oath e depois Verizon Media.
A mudança de marca foi a primeira ação tomada após a compra da empresa pela Apollo Global Management. Não é difícil entender o porquê. O Yahoo tem 99% de brand awareness nos Estados Unidos e média de 97% nos demais mercados onde atua (sendo 100% em Taiwan).
Qual marca do setor de tecnologia você conhece com esse reconhecimento no mercado, que atua há mais de 25 anos e tem mais de 900 milhões de usuários e continua saudável, inclusive, com receita em crescimento? Acredito que não muitas.
Diante desse contexto, ressalto a iminência e o comprometimento com a cultura organizacional, especialmente no que diz respeito à experiência do colaborador – quando bem aplicada – que leva à motivação do cenário social em que as empresas estão inseridas, contribui para a sustentabilidade do negócio e, ainda, incentiva a criação e manutenção de uma cultura inclusiva.
Tendo em vista o cenário cada vez mais digital e os talentos iniciantes que estão em busca de desenvolvimento de carreira, percebo a importância das empresas falarem – e investirem – na jornada do colaborador.
Para isso, é fundamental uma empresa heterogênea onde os colaboradores tenham um ambiente mais saudável, adaptável e justo em todos os aspectos.
Um levantamento realizado, neste ano, pelo Indeed, plataforma de vagas de emprego, indica que 48% dos entrevistados da geração Z priorizam ambientes descontraídos e saudáveis, enquanto 33% preferem salários maiores.
Posso te garantir que as organizações que desejam atrair bons talentos devem se preocupar com o novo perfil de profissional do futuro, que almeja bem-estar no ambiente de trabalho e maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Neste sentido, com a constante expansão das big tech, do fluxo do mercado, do uso da tecnologia e da inovação, vinculada ao DNA do seu negócio, é essencial a construção de uma cultura organizacional flexível, inclusiva e humanizada.
Com mais de 25 anos de experiência em liderança, gestão de times “millennials” e pessoas da geração Z, tenho como premissa ouvir meu colaborador e entender a visão que ele tem em relação à organização e seus processos.
Posto isso, trago uma reflexão: você busca estabelecer um plano de carreira para o seu colaborador como um todo?
Compreender e melhorar a vivência do profissional é crucial para as empresas que operam em uma economia global altamente competitiva.
Isso porque, à medida que as organizações mudam para uma estrutura em rede baseada nas equipes, a integração do funcionário se torna mais importante e complexa.
Além disso, observo que um bom relacionamento com o colaborador também impulsiona uma forte experiência do cliente.
As empresas precisam de abordagens baseadas na cultura e no engajamento para se concentrar no desenvolvimento de carreira do profissional de forma holística, considerando os contribuintes para a satisfação, o engajamento, o bem-estar e o alinhamento das atividades.
Entendam: uma empresa inovadora busca inspiração nos próprios colaboradores.
Entre tantas mudanças, me pergunto, qual será a próxima? Talvez pouco importe. Basta sabermos que para que uma organização alcance os resultados desejados e mudanças significativas, é necessário contar com colaboradores realizados e interessados em fazer o negócio caminhar.
Alessandra Blanco é Country Manager do Yahoo no Brasil e Head de Editorial do Yahoo Américas (Brasil, Latam e Canadá)
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