Comprar ou vender?

3 motivos para comprar Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) agora, segundo a Ativa

10 out 2022, 19:42 - atualizado em 10 out 2022, 20:09
Magazine Luiza
Ativa vê menos competição no e-commerce, o que pode beneficiar o Magazine Luiza (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Apesar de um cenário ainda incerto, a Ativa Investimentos segue confiante com os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3).

Em monitor da bolsa, que analisa os principais setores do Ibovespa, no setor de consumo discricionário a corretora tem preferência por empresas de e-commerce.

“Vemos (as companhias) bem posicionadas para capturar a recuperação do setor”, destaca.

Devagar, devagarinho

A Ativa nota que, embora o poder de compra comece e se recuperar, a confiança do consumidor está em nível muito baixo o que, juntamente com a alavancagem das famílias e juros altos – uma vez que a demanda
discricionária costuma utilizar a compra à prazo – “corrobora a nossa visão de recuperação, porém em ritmo lento”.

Entretanto, as vendas no canal digital avançaram substancialmente nos últimos anos, lembra a Ativa, com destaque para 2020, ano da pandemia.

Menos competição

Os analistas dizem que o ambiente competitivo no e-commerce, que estava altamente acirrado, vem aliviando com os participantes mais racionais e tendo que preservar caixa.

A Shopee, por exemplo, decidiu que não continuará mais as operações locais na Argentina, Chile, Colômbia e México. Para os três últimos países, a varejista informou que manterá um modelo transfronteiriço, enquanto que na Argentina a empresa não fornecerá mais nenhum serviço.

“Nesse contexto, gostamos das empresas de e-commerce, uma vez que ainda vemos potencial para o setor, juntamente com uma dinâmica competitiva um pouco melhor”, coloca.

Copa do Mundo e Magazine Luiza e Americanas

Sobre a Copa do Mundo, a Ativa argumenta que o evento pode trazer vendas adicionais, mas isso não é dado como certo pelas empresas.

Mesmo com a inflação, pesquisa realizada pela Méliuz mostra que 91,3% dos entrevistados pretendem ir às compras na data e 39% estão dispostos a gastar mais.

Além disso, 97,5% pretendem comprar novamente neste ano. Já entre os que não compraram no ano passado, 81,8% planejam comprar na edição de 2022.

“No longo prazo, vemos o crescimento do 5G como um catalizador razoável para a troca de celulares no Brasil”, complementa.

O preço-alvo da Ativa para o Magalu é de R$ 6,20, potencial de alta de 16,8%.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.