3 fundos imobiliários para ficar de olho em março e um alerta para fundos de papel
Os fundos imobiliários amargam perdas em 2023. Entre janeiro e fevereiro, o índice referência do setor na B3, o Ifix, recuou 2%. Com isso, investidores estão preocupados com as quedas acumuladas. O índice Ibovespa derreteu quase 4,5% no mesmo período.
Porém, o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, destaca que o sentimento do mercado é de ceticismo em relação à performance dos ativos de risco no curto prazo, incluindo os fundos imobiliários.
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Segundo ele, isso deve-se às incertezas em relação ao cenário fiscal e também à atividade econômica. “Isso influenciou nos últimos dois meses a ocupação dos fundos de tijolo. Eles permanecem bastante descontados”, avalia, acrescentando que há um potencial de valorização interessante para o segmento no médio prazo.
Entretanto, ele acrescenta que outra classe de fundos imobiliários está no radar do mercado e vem sendo prejudicada, a de fundos de papel.
“Esse cenário [econômico] trouxe também mais oscilações pensando em risco de crédito. Mas esses fundos devem retomar seus dividendos mais robustos pela correção da inflação e com a alta do CDI“, comenta.
O analista destaca três fundos imobiliários para dar atenção em março.
Entre eles, o BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11) que, apesar da recomendação da Empiricus, fechou fevereiro com perdas de 2,23%.
3 fundos imobiliários para ficar de olho em março
Fundo | Ticker | Desempenho em fevereiro |
---|---|---|
BTG Pactual Fundo de Fundos | BCFF11 | -2,28% |
Rio Bravo Renda Corporativa | RCRB11 | -4,15% |
WHG Real Estate | WHGR11 | 0,81% |