3 ações de bancos brasileiros são as melhores para se ter no longo prazo, diz Credit Suisse
Se há algo de que o Credit Suisse não duvida, é de que os bancos latino-americanos são resilientes e sabem navegar em tempos de crise. Basta ver todas as turbulências econômicas e políticas enfrentadas por estas instituições nos últimos 20 anos.
Mas, entre esses campeões de resistência, três bancos brasileiros se destacam entre os que o Credit Suisse acompanha, cada um por características próprias. O Itaú Unibanco (ITUB4) é citado pela sua elevada qualidade entre os bancos latinos.
Pablo Cossaro, que assina o relatório Holt do Credit Suisse, afirma que é comum empresas bem administradas serem premiadas pelo mercado com um ágio no seu valor, em relação aos concorrentes, “especialmente, nos países emergentes, onde a qualidade é fator escasso”.
Mas, para o analista, o prêmio pago pelos investidores ao Itaú Unibanco “é mais do que justificado”.
Saldão
O Banco do Brasil (BBAS3) é lembrado por seu valuation atraente. O Credit Suisse destaca que, mesmo que as ações do BB sejam, historicamente, baratas na comparação com seus pares, “sua recente correção empurrou o valuation para níveis tão baixos, que ninguém pode ignorar”.
O Bradesco (BBDC4) é apontado pela resiliência dos lucros e, portanto, da expectativa de lucros futuros. Para Cossaro, os investidores adotaram um preço conservador para o banco neste momento, mas essa cautela não é justificável.
“O recente e substancial desempenho abaixo do mercado de suas ações é inconsistente com as projeções da recuperação de seu P/L (lucro/preço)”, diz o Credit Suisse.