Fundos derrubam o café em Nova York, com quase nenhuma influência das chuvas voltando

Depois da forte queda nos principais contratos na segunda (14), acima de 900 pontos, a semana foi de recuos seguidos do café na bolsa de derivativos de Nova York. E fechou perdendo mais de 1,5 mil pontos.
Mas não só das análises climáticas vive o mercado. Indica-se que a commodity teria se deslocado dos riscos para a produção da próxima safra no Brasil, pela seca, – confirmados por vários agentes produtores -, e sentiu a pressão das chuvas previstas para os próximos dias no Sul de Minas.
Na Cooxupé a história é outra. Movimento técnico, com trocas de posições, prevaleceu.
“Os fundos ficaram comprados em 35 mil lotes, não deram sequência e saíram vendendo”, avalia Lucio Dias, superintendente comercial da maior cooperativa produtora e exportadora brasileira.
Nesta sexta (18), segundo diz, os fundos conseguiram fazer o mercado descer abaixo da média de 200 dias.
Na sua opinião, a especulação do clima melhor com a volta das chuvas é limitada internamente ainda.
No mercado interno, os negócios acompanharam o mercado futuro. E afastaram os vendedores,