27% dos trabalhadores pretende deixar o emprego ainda este ano; geração Z é quem mais se demite
Mais de um quarto (27%) dos trabalhadores ao redor do mundo vão sair de seus empregos nos próximos 12 meses, mostrou levantamento da consultoria LHH.
Segundo o estudo, 45% dos profissionais estão com o mercado de trabalho em radar, se candidatando a novos empregos, ou já sendo entrevistados por outras empresas.
Além disso, a cada dez entrevistados, dois disseram que já foram procurados por recrutadores de outras empresas.
Entre aqueles que buscam mudanças, 60% deles estão passivamente esperando por oportunidades. Ou seja, não estão distribuindo o currículo por aí.
A pesquisa também apurou que 42% dos profissionais declararam que se atualizam sobre oportunidades e as vagas em aberto, mas não se candidatam. Enquanto isso, 29% afirmam se candidatar e 17% estão buscando novas oportunidades na própria empresa em que trabalha.
Trabalhadores da geração Z se demitem mais
O levantamento apurou que a onda de demissões continua crescendo, motivada pela influência de ver os colegas de trabalho saindo do emprego, segundo a LHH.
A consultoria explica que as ondas de demissões fazem com que 70% dos colegas de trabalho considerem sair também. Dos trabalhadores que viram os colegas saírem, 50% afirmam que tomaram atitudes para se demitirem nos 12 meses seguintes.
Essa influência de demissão é mais forte em gerações mais novas. A pesquisa aponta que os nascidos entre 1995 e 2010, conhecidos como Geração Z, é 2,5 vezes mais propensa a se demitir, se ver outras pessoas fazendo isso.
A base de comparação do LHH foi perante a geração de Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964.
Outra pesquisa, presente no LinkedIn’s Workforce Confidence, reforçou esse desapego dos mais jovens. O levantamento mostrou que a Geração Z está mudando de trabalho em um ritmo 134% mais alto do que estava em 2019, enquanto os Baby Boomers mudaram 4% menos.