22 analistas indicam as melhores ações para investir fevereiro; confira

(Imagem: Kaype Abreu / Money Times)

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As ações da Petrobras (PETR4) foram as mais recomendadas por analistas para fevereiro, de acordo com um levantamento feito pelo Money Times baseado em indicações de 22 instituições financeiras. No total, a petroleira recebeu 16 recomendações, refletindo o otimismo com os resultados e dividendos da companhia.

A empresa também lidera as recomendações para dividendos em fevereiro. 

Em relatório sobre os dados de produção, o BTG Pactual comentou que começa a ver assimetrias positivas nas estimativas para a estatal, mediante melhores preços do petróleo e câmbio. “Além disso, o recente aumento nos preços do diesel sugere que os preços domésticos do combustível não se afastarão muito da IPP”, disse.

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Para o Santander, a Petrobras terá um Ebitda de US$ 43,7 bilhões em 2025, uma queda de 4% devido ao petróleo mais barato. A margem de refino deve cair, mas o custo de extração também deve diminuir, de acordo com os analistas do banco. A dívida bruta pode subir para US$ 68 bilhões, mas a empresa seguirá com folga para pagar juros, disseram.

Em fevereiro, Petrobras passou a ser líder sozinha entre as indicações, com duas menções a mais do que no mês anterior, quando dividiu a posição com o Itaú Unibanco (ITUB4). Neste mês, a instituição financeira seguiu com 14 indicações, com analistas apontando carteira de crédito de alta qualidade, rentabilidade líder e robusta remuneração aos acionistas.

“Diante dos últimos resultados trimestrais e da nossa expectativa para 2025 (projetamos R$ 45,1 bilhões de lucro líquido no ano, implicando um crescimento de 10% a/a), fica claro que o Itaú se encontra num melhor momento operacional que os pares privados sob nossa cobertura”, escreveram os analistas do Santander.

As recomendações dos analistas são para um período que deve ser marcado pela temporada de balanços do 4T24, enquanto o mercado segue atento aos dados macroeconômicos que podem influenciar as decisões de juros do Banco Central Brasileiro. Além disso, o governo Trump nos Estados Unidos e o impacto de suas medidas sobre a inflação também são monitorados, dizem analistas.

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“Existe um espaço relevante entre as intenções e o que virá a ser concreto, o que implica em prováveis 4 anos de bastante volatilidade nos mercados”, escreveu a Empiricus Research em relatório, ao comentar a aplicação de tarifas por parte do país norte-americano sobre outras nações.

JBS e Vale aparecem com 12 recomendações

JBS (JBSS3) e a Vale (VALE3) receberam 12 recomendações cada. A gigante do setor de proteína animal segue bem posicionada devido, entre outras razões, preços mais baixos de grãos e apreciação dólar, depois de um ano marcado por fortes spreads na maioria das unidades de negócios, demanda sólida e oferta restrita, principalmente para aves.

Enquanto isso, a mineradora Vale se mantém como uma das principais apostas, impulsionada pela recuperação dos preços de minério de ferro.

Para o Safra, a companhia deve continuar a gerar um fluxo de caixa sólido e manter níveis atrativos de remuneração aos acionistas. “Adicionalmente, o prêmio de qualidade para o minério tende a se manter próximo do nível atual, devido à busca por maior eficiência e elevados padrões ambientais das siderúrgicas”, disse.

A Suzano (SUZB3) recebeu 9 indicações, beneficiada pelos preços de celulose no mercado internacional. Logo atrás, a Sabesp (SBSP3) e a BB Seguridade (BBSE3) obtiveram 8 recomendações cada, sendo favorecidas pelo ganho de eficiência pós-privatização e pela resiliência do setor de seguros, respectivamente.

Outras companhias que figuram entre as mais recomendadas incluem Prio (PRIO3) e Eletrobras (ELET3), ambas com 7 indicações, seguidas pela Copel (CPLE6), Banco do Brasil (BBAS3), Weg (WEGE3) e Multiplan (MULT3), cada uma com 6 recomendações.

Veja as ações mais recomendadas para fevereiro

Para fevereiro, foram indicadas 72 ações, somando 214 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora Investimentos, Ativa, Andbank, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Daycoval, EQI Research, Empiricus Research, Genial Investimentos, Itaú BBA, Monte Bravo, Nova Futura, Planner, PagBank, Rico, RB Investimentos, Safra, Santander, Terra Investimentos, Toro e XP Investimentos.