Perspectivas do Mercado

2024 sem preocupações: 5 investimentos para diversificar a carteira

10 dez 2023, 15:00 - atualizado em 08 dez 2023, 20:00
Diversificação
Abaixo, especialistas indicam cinco investimentos para não depender de uma única classe de ativo (Imagem: Pixabay)

Com o fim do ano próximo, investidores se preparam para se planejar para 2024. Uma das maiores dicas é, justamente, apostar na diversificação.

Abaixo, especialistas indicam cinco investimentos para não depender de uma única classe de ativo.

Veja a seguir

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Dividendos

Focar na renda passiva e no longo prazo é uma forma mais segura, tranquila e eficiente de investir na renda variável.

Quem segue essa metodologia entende que as ações são “blocos” construtores. Quanto mais blocos forem comprados, melhor. E quanto menor o preço do bloco melhor ainda

“Aqueles momentos em que os preços caem, mas os resultados das empresas permanecem os mesmos, são grandes oportunidades, deixam de assustar e, em alguns casos, são até bem-vindos. Olhar para o crescimento anual dos dividendos é uma opção interessante como objetivo de longo prazo, pois bons fundamentos não mudam da noite para o dia”, afirma o CEO da VG Research, Vicente Guimarães.

Royalties Musicais

Para quem quer aquela pitada de diversificação, receber proventos periódicos e reduzir sua exposição ao vai e vem do mercado de ações, aí vai uma alternativa diferente.

É possível alocar parte do capital em royalties musicais, que se destacam pelo potencial de gerar renda passiva para o investidor a partir do pagamento de direitos autorais gerados pela venda ou reprodução de músicas.

“O pagamento de dividendos depende da execução das canções que fazem parte do catálogo adquirido. Em geral, reproduções da canção em filmes, shows, apresentações em restaurantes, streamings geram pagamentos de direitos autorais”, explica Arthur Farache, CEO da Hurst Capital, plataforma pioneira no Brasil na distribuição de ativos alternativos.

Com rendimento que pode chegar a mais de 20% ao ano, contra uma inflação anual (IPCA) acumulada em 12 meses de 4,82%, este tipo de operação tem atraído a atenção de investidores.

FIIs

O analista independente, Ricardo Schweitzer recomenda que o investidor avalie bem antes do aporte.

“Um dividendo elevado não deve, jamais, ser o único critério para escolher um fundo imobiliário, porque estaríamos desconsiderando a sustentabilidade destas distribuições. Mas se eu puder dar um conselho, fuja dos FIIs de papel e opte por FIIs de tijolo com bons fundamentos. Para isso, é preciso observar a qualidade de portfólio dos imóveis investidos pelo fundo e estar atento à saúde financeira dos inquilinos, principalmente se os imóveis têm apenas um ou poucos locatários”, destaca.

Fiagros

“A classe de ativos é fundamental para garantir a diversificação do portfólio”, lembra André Ito, sócio e gestor da MAV Capital.

Os fiagros têm registrado forte adesão dos investidores desde seu lançamento no mercado no final de 2021 e oferecem a oportunidade de diversificar a carteira aplicando em um dos setores mais resilientes da economia brasileira.

Não há obrigação dos fundos em pagarem dividendos recorrentes, mas é claro que há todo o interesse dos gestores em fazê-lo.

Fundos Cash

“O fundo tem sido reconhecido pelo mercado como opção para investidores que procuram aplicar recursos líquidos, com retorno superior ao CDI, incorrendo em zero nível de exposição ao risco de crédito privado corporativo e baixa volatilidade. Atende tanto pessoas físicas, quanto outros fundos e empresas que procuram opções para alocarem seu caixa de curto prazo”, diz o gestor da Trópico Investimentos, Fernando Camargo Luiz.