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2022 foi o ano mais caro para alugar imóveis comerciais da última década

24 jan 2023, 10:00 - atualizado em 24 jan 2023, 10:05
Imóveis
Preço de aluguel de imóveis comerciais disparou em 2022, na maior alta em dez anos; enquanto o preço de venda registrou deflação (Imagem: Pixabay/Rafael Neddermeyer)

O preço de locação dos imóveis comerciais seguiu alto em dezembro, mas desacelerou-se para 0,55% em relação a alta de 0,76% em novembro, segundo levantamento do índice FipeZap. O resultado ficou abaixo da inflação medida pelo IPCA, de alta de 0,62%. Porém, ficou acima do IGP-M, que subiu 0,45% no mês.

Entre as 10 cidades monitoradas, sete registraram elevação no valor do aluguel de salas e conjuntos comerciais. Em dezembro, Curitiba registrou a maior elevação, de 1,72%, enquanto em São Paulo, a alta foi de 0,58%. Por outro lado, Belo Horizonte teve o menor recuo no aluguel do segmento (-0,53%).

Com isso, 2022 foi o ano mais caro para o aluguel de imóveis comerciais da série histórica do índice FipeZap, iniciada em 2013. O valor avançou 5,68% no acumulado do ano passado, levemente abaixo do IPCA no período, que fechou 2022 em alta de 5,79%. Já o IGP-M subiu 5,45% no período.

Ainda no acumulado do ano, o preço do aluguel subiu nas 10 localidades, com a maior alta registrada em Florianópolis, de 12,50%. Já em São Paulo, houve elevação de 4,88% em 2022.

O metro quadrado fechou o mês passado com preço médio de locação de R$ 40,24, com São Paulo exibindo o maior valor médio, de R$ 47,92 a área. Para os proprietários dos imóveis, o retorno médio do aluguel ficou em 5,83% ao ano ao fim de dezembro.

Valor de venda de imóveis cai

Em relação ao valor de venda de imóvel comercial, o índice FipeZap registrou ligeira queda de 0,05% no último mês de 2022. Com o resultado, o indicador fechou o ano passado com deflação de 0,38%.

No recorte regional, a maior alta foi novamente observada em Brasília, de 0,21%. Em contrapartida, Salvador exibiu mais uma vez o maior recuo, de 0,86%. No ano, Curitiba registrou a maior alta (+7,63%), enquanto a capital federal acumulou a maior queda nos preços de venda entre janeiro e dezembro (-7,80%).

Ainda no mês, São Paulo deteve também o maior preço médio por metro quadrado na venda, de R$ 9,9 mil, enquanto a média ponderada ficou em R$ 8,4 mil.

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