Da bolsa para o bolso: 20 ações brasileiras para comprar, segundo Morgan Stanley

(Imagem: iStock/ewg3D)

O Morgan Stanley removeu Assaí (ASAI3) e Santos Brasil (STBP3) e adicionou Suzano (SUZB3) em seu portfólio para aproveitar as oportunidades das ações aqui no Brasil.

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Segundo o bancão, o país vive um ‘paradoxo’. Enquanto os gringos aumentam a exposição nos ativos, a participação acionária doméstica está próximo do recorde de baixa.

Os analistas recordam que o Brasil vive um ‘impasse fiscal’, que provavelmente exigirá uma proteção, com crescimento melhor do que o esperado pressionando a inflação. Tudo indica que o país crescerá 3%, bem acima dos 2% esperados no começo do ano.

“O caminho estreito para as ações brasileiras em 2024-25 é aquele em que o crescimento econômico surpreende para cima enquanto a inflação surpreende para baixo, permitindo um caminho acelerado de reduções de juros e evitando importantes riscos globais extremos”.

Na frente fiscal, o Morgan diz que a capacidade do governo de convencer os mercados sobre suas metas fiscais é fundamental para manter a confiança dos investidores nacionais e internacionais em ativos denominados localmente.

“O mercado parece ter instalado um limite fiscal para os formuladores de políticas brasileiras. Isso efetivamente amplia a recompensa do Risco Brasil”.

Ações

O banco diz que o portfólio está com exposição maior em tecnologia da informação, energia, aeroespacial e bancos e abaixo em assistência médica, bebidas, serviços financeiros e varejo.

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Entre as produtoras de petróleo e gás, Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3) são as favoritas.

O Morgan cita ainda empresas agrícolas Rumo (RAIL3) e Adecoagro, empresas de digitalização Nubank (ROXO31), Mercado Livre (MELI34), Totvs (TOTS3) e a empresa de e-commerce VTEX listada na bolsa de Nova York; e bancos de varejo Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

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Sobre as alterações, o Morgan diz que colocou a Suzano porque gostaria de diminuir a exposição a empresas nacionais e migrar para exportadores.

Em Assaí e Santos Brasil, a saída ocorre após os analistas rebaixarem as recomendações dos papéis de compra para neutra.

“Jens Spiess, rebaixou a STBP3 para equal-weight (equivalente a neutro), pois ele vê uma recompensa de risco mais equilibrada após o forte desempenho da ação. Anrew Ruben rebaixou equal-weight para ASAI3 à espera de maior visibilidade operacional”.

Veja o portfólio completo abaixo: