2 ações à prova de Lula ou Bolsonaro, segundo a gestora Leblon
O gestor da Leblon Equities Marcelo Mesquita diz que Natura (NTCO3) e GPA (PCAR3) têm potencial de crescimento mesmo em um eventual governo Lula (PT) ou Bolsonaro (PL) que não seja pró-mercado.
Segundo ele, que é um dos fundadores da gestora que administra R$ 2 bilhões, a Leblon busca por ações que estão mal avaliadas por conta de algum “problema do passado”.
Mesquita lembra que a Natura é uma das maiores empresas de venda direta do mundo, pioneira no Novo Mercado da B3 e com “sócios fantásticos”.
As ações da companhia acumulam queda de 70% no último ano. “Investidores estão com medo da capacidade da companhia, que hoje é dona da várias marcas, e da velocidade da gestão da empresa, que virou global”, afirma o gestor.
Para sócio da Leblon, a Natura sempre conseguiu sair “muito bem” de ciclos problemáticos.
GPA, segundo a Leblon
O gestor da Leblon avalia que o GPA é uma empresa com dificuldades no curto prazo, mas destaca que a companhia tem franquias, marca e localização “fantásticas”.
“Bem gerida, vai conseguir trazer bons resultados”, afirma, destacando que a empresa e a Natura “não dependem de Brasília”.
O gerente de portfólio diz que considera um erro investir com base no que diz o ex-presidente Lula (PT) ou o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL).
“A decisão do investidor tem que ser baseada em fatos”, afirma. Para ele, os candidatos ao Planalto podem fazer um governo diferente do que o mercado espera. “Discurso eleitoral é muito desconectado do que uma pessoa faz”.
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