123Milhas: Por que a companhia cita a Azul no pedido de recuperação judicial
A 123Milhas incluiu como justificativa para o pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte o fim de um contrato com a Azul Linas Aéreas, segundo O Globo.
A agência, de acordo com a publicação, disse que o contrato com a companhia seria um exemplo de outros celebrados com “companhias aéreas parceiras”, nas quais também foram desfeitos.
O contrato garantia à empresa “pesquisas de passagens com pontos” na grade da companhia aérea, procedimento que fazia com fosse possível “adquirir passagens com preços mais vantajosos, o que atualmente não é mais possível”, segundo publicação.
O Money Times procurou a 123Milhas, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação. A Azul disse que não irá comentar o assunto.
- Méliuz pode dar adeus ao Ibovespa: Veja a nova composição do índice e os impactos da mudança no Giro do Mercado; Clique aqui e saiba mais! Fique ligado em todas as lives: inscreva-se no canal do Money Times
123Milhas: Suspensão de Pacotes e Emissão de Passagens
Neste mês, a agência de viagens havia divulgado um comunicado informando que iria suspender os pacotes e a emissão de passagens de sua linha promocional, a “PROMO“. Com isso, também foi suspensa a emissão de passagens já compradas e com embarque previsto de setembro a dezembro de 2023.
Segundo a empresa, o valor das passagens seria devolvido integralmente aos clientes através de “vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI” para compra de quaisquer passagens, hotéis e pacotes na 123Milhas.
Segundo a advogada Carolina Vesentini, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a opção de reembolso em voucher viola o artigo 35 do CDC, “retirando a liberdade de escolha do consumidor de poder pegar o reembolso em dinheiro e realizar a compra com outra empresa”.