123 Milhas: Justiça bloqueia R$ 900 milhões dos sócios da empresa
A Justiça mineira determinou o bloqueio de R$ 900 milhões em bens e valores dos sócios da 123 Milhas, no último dia 10.
De acordo com a decisão anterior do juiz Eduardo Henrique de Oliveira Ramiro, da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte do TJMG, em setembro, o bloqueio até então seria de R$ 50 milhões.
Na ordem judicial, foram incluídas também todas as empresas ligada à 123 Milhas: a HotMilhas, a MaxMilhas, Lance Hotéis, AMRM Holding e Novum Investimentos.
Os sócios da 123 Milhas, que são os irmãos Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares , já haviam sido incluídos como réus na decisão judicial. Agora, o magistrado incluiu Tânia Silva Santos Madureira.
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123Milhas: pedidos de estornos foram negados
Nesta mesma data, 10 de outubro, a Justiça de Minas Gerais havia interpretado que os clientes da 123Milhas teriam seus pedidos de estorno suspensos, mesmo com o não cumprimento do serviço.
Isso porque a empresa alegou que as solicitações foram feitas de forma indevida às instituições financeiras, o que resultou no bloqueio dos repasses dos valores e, consequentemente, no cumprimento das suas obrigações financeiras.
A Justiça entendeu que as pessoas que solicitaram o estorno ao cartão de crédito estariam em “vantagem” em relação aos demais credores da 123Milhas, que está com pedido de recuperação judicial.
Ou seja, os demais clientes que pagaram via Pix ou até boleto não teriam os mesmos “direitos” em uma situação em que a empresa já anunciou que não cumprirá com nenhum dos serviços.