12 ações para investir em práticas ESG na B3 em junho
O Santander (SANB11) fez algumas alterações em sua carteira recomendada ESG (Environmental, Social and Corporate Governance, ou Ambiental, Social e Governança traduzido para o português) para junho. Agora mais enxuto, o portfólio traz 12 ações de empresas que têm os maiores níveis de engajamento com as pautas sustentáveis ou estão no caminho para melhorar nessa frente.
Para este mês, o banco optou por retirar a recomendação em Localiza (LREN3) e CPFL Energia (CPFE3).
Segundo o Santander, o segmento de aluguel de carros está sofrendo pressão com o aumento das taxas de juros e a escassez de veículos.
“Com a escassez de carros novos no mercado, as empresas do setor estão expostas a: (i) maiores custos de manutenção, devido à frota mais antiga; e (ii) menores receitas de seus negócios de venda de carros usados”, disse.
No caso da CPFL, a crise hídrica foi o que levou à exclusão do ativo. São Paulo, região onde grande parte das operações da companhia está concentrada, é um dos estados com baixo nível nos reservatórios.
O corte no pagamento de dividendos (de 100% para 50%) e os problemas de governança foram outros pontos destacados pelo Santander.
“Quando incluímos a CPFL em nosso portfólio de recomendações de ESG, um dos pontos de melhoria que apontamos estava justamente relacionado à governança. Mais especificamente, no que se refere à composição do conselho, dada a sua falta de diversidade, baixo nível de membros independentes e excesso de membros executivos”, afirmou.
A carteira ESG do Santander encerrou maio com valorização de 4,1%, ante a alta de 6% do Ibovespa e de 5,3% do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
Além do engajamento ESG, os critérios para a escolha das ações da carteira envolveram a análise dos relatórios de sustentabilidade das empresas e os pesos setoriais no ISE. O Santander também focou em empresas dentro de sua cobertura com recomendações de “compra” ou “manutenção”.