Ibovespa 100 anos do Imposto de Renda: Para onde vai o dinheiro arrecadado?
O Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) completa 100 anos em 2022. Já “velha conhecida”, a tributação ocorre anualmente e exige a declaração de todos os ganhos, gastos e investimentos dos brasileiros.
No Brasil, o Imposto de Renda é uma das principais formas de captação de verbas. Trata-se de um tributo cobrado pelo Governo Federal sobre os ganhos de pessoas (IRPF – Imposto sobre Renda de Pessoas Físicas) e empresas (IRPJ – Imposto sobre a Renda de Pessoas Jurídicas).
Segundo a Agência Brasil, em 2021, a arrecadação federal de impostos foi de R$ 1,879 trilhão, alta de 17,36% em relação ao registrado no ano anterior.
Deste total, R$ 40 bilhões vieram do recolhimento do IRPJ e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em 2021.
O secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, ainda declarou que os tributos sobre o IRPF também tiveram um “aumento expressivo” no ano.
Não são apenas os brasileiros, no entanto, que pagam impostos do tipo. O sistema do Imposto de Renda também é praticado em diferente países no mundo, cada um com seu regime tributário próprio e com alíquotas específicas.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) no final do ano passado, o Brasil está entre os 30 países que mais cobram impostos da sua população.
Mas, afinal, para onde vai o dinheiro do Imposto de Renda?
É provável que muitos brasileiros não saibam, ao certo, para onde vão os bilhões de reais arrecadados em impostos pelos cofres públicos.
Uma parte de todo o dinheiro que é recolhido pelo Imposto de Renda é direcionada aos Estados e Municípios.
No entanto, a verdade é que não existe uma destinação específica, determinada por lei, para quais setores esses valores devem ser encaminhados.
Por não haver um destino certo, parte dos impostos arrecadados é destinada à saúde, educação e para contemplar outras políticas públicas, como assistência social e programas de transferência de renda, de acordo com o Ministério da Economia.
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