10 ações para comprar ao som dos canhões e poder lucrar até 175% com empresas boas e baratas
Desde que o Ibovespa (IBOV) encostou em sua máxima histórica aos 130 mil pontos, o principal índice da Bolsa brasileira perdeu mais 25% de seu valor, atualmente lutando para retomar os 100 mil pontos. E muitas ações com bons fundamentos ficaram extremamente baratas.
A Ativa Investimentos garimpou as dez empresas que valem a pena o investidor ter posição mesmo em tempos de volatilidade, com recomendações que podem render ganhos de até 175%, dado o elevado desconto dos ativos.
Veja a seguir as 10 empresas que são boas e baratas, cujas ações devem ser compradas pelo investidor ao sonho dos canhões e vendidas ao som das trombetas.
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Magazine Luiza (MGLU3)
No curto prazo, a Magazine Luiza (MGLU3) ainda deve enfrentar o impacto dos juros altos e da maior concorrência no varejo brasileiro. Já no tiro longo, analistas esperam a retomada do poder de compra dos brasileiros e um crescimento mais racional das varejistas gringas.
“A Magazine Luiza está muito descontada pelo cenário de alta de juros atual e há uma grande distorção no preço de tela atual”, afirma a corretora.
A Magazine Luiza tem preço-alvo de R$ 8 e potencial de valorização de 175% em até 36 meses.
Grupo Soma (SOMA3)
Em meio a um e-commerce ainda pouco penetrado no setor de vestuário, o Grupo Soma (SOMA3) vem investindo em suas plataformas digitais, com os canais de venda digital sendo responsáveis por cerca de 44% das vendas da companhia, atualmente.
“A ação deve capturar crescimento em diferentes frentes, com histórico de execução, combinado ao seu valuation descontado, representa uma oportunidade considerável de investimento”, indicam analistas.
O Grupo Soma tem preço-alvo de R$ 18,30 e potencial de valorização de 94% em até 36 meses.
Movida (MOVI3)
Embora haja preocupações nos próximos trimestres com suas margens e com a taxa de ocupação de seus veículos, a Movida (MOVI3) se tornou bem mais relevante para o setor, enquanto manteve uma alavancagem de 3 vezes nos últimos 12 meses.
A empresa aumentou consideravelmente seu poder de barganha com as montadoras, oportunidade em que a locadora de veículos não deve registrar mais margens negativas.
A Movida tem preço-alvo de R$ 29 e potencial de valorização de 137% em até 36 meses.
Totvs (TOTS3)
A Totvs (TOTS3), assim como outras empresas de tecnologia tanto no Brasil quanto no exterior, sofreram bastante em função do ciclo de alta de juros.
Entretanto, a Totvs é uma empresa com excelente qualidade de negócios e gestão, sendo líder e detendo mais de 40% de participação de mercado.
“As ações da Totvs encontram-se em patamares atrativos para o investidor que contempla o horizonte de dois ou três anos de investimento”, dizem analistas.
A Totvs tem preço-alvo de R$ 36,10 e potencial de valorização de 55% em até 36 meses.
Vibra Energia (VBBR3)
A situação financeira da Vibra Energia (VBBR3) melhorou bastante ao sair de um nível de endividamento de 2,5 vezes em sua marca histórica para apenas 1,6 vez.
Isso permitiu que a comercializadora de combustíveis dispendesse R$ 200 milhões de seu caixa para seguir com seu programa de recompra mesmo diante da situação atual dos mercados.
Em um melhor momento, as ações que se encontram em tesouraria podem ser canceladas, gerando valor para o acionista.
A Vibra Energia tem preço-alvo de R$ 33 e potencial de valorização de 96% em até 36 meses.
MRV (MRVE3)
O histórico da MRV (MRVE3) é bastante positivo, já que, na década passada, apesar da crise de grandes proporções que acometeu o segmento de incorporação imobiliária, ocasionando a falência de grandes empresas do setor no Brasil, a MRV conseguiu atravessar o período ilesa.
Segundo analistas, a MRV deve oferecer boas oportunidades de ganhos para acionistas numa janela de dois a três anos.
A MRV tem preço-alvo de R$ 12,90 e potencial de valorização 43% em até 36 meses.
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Yduqs (YDUQ3)
O setor educacional reserva boas perspectivas, segundo a Ativa Investimentos.
A ação da Yduqs (YDUQ3) é mais indicada para capturar todas as frentes de crescimento do setor, em que já possui 55% de sua receita proveniente do segmento premium e EAD, e seus polos de medicina ainda estão em maturação.
A Yduqs tem preço-alvo de R$ 28 e potencial de valorização de 98% em até 36 meses.
Ambipar (AMBP3)
Com as ações da Ambipar (AMBP3) pressionadas por buscar crescimento em um momento onde o acesso ao capital está mais custoso, a companhia é negociada à 6,3 vezes o seu Valor Firma sobre Ebitda.
Enquanto isso, seus concorrentes internacionais mais próximos negociam à dígitos duplos, evidenciando o desconto da ação.
A Ambipar tem preço-alvo de 51 e potencial de valorização de 123% em até 36 meses.
Hapvida (HAPV3)
A Hapvida (HAPV3) tem sofrido com o aumento de sinistralidade em decorrência da elevação da inflação médica, insumos e mão de obra aumentaram consideravelmente.
Por outro lado, a consolidação do setor de saúde e a expertise das companhias em reajustar seus tickets acima da inflação devem garantir à Hapvida ganhos nos próximos anos em seu modelo verticalizado, com aumento gradual da demanda.
A Hapvida tem preço-alvo de R$ 10,10 e potencial de valorização 65% em até 36 meses.
Rede D’Or (RDOR3)
Nos últimos 12 meses, a Rede D’Or (RDOR3) teve uma desvalorização considerável, fruto do aumento do custo de capital e da inflação, que pressiona suas margens.
Todavia, no longo prazo, a empresa vai repassar o aumento de custos e despesas, melhorando suas margens, como historicamente sempre conseguiu.
A Rede D’Or tem preço-alvo de R$ 52,10 e potencial de valorização de 89% em até 36 meses.
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