1° turno apertado pega mercado de surpresa: Veja o que movimenta a sua segunda-feira

O primeiro turno das eleições foi marcado com algumas surpresas. A começar pelas filas de votação, que demoraram mais do que o normal por causa do cadastramento da digital dos eleitores.

Houve tumulto em seções eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orientou os mesários a distribuírem senha para quem estava na fila até às 17h e ainda não tinha conseguido votar.

Mas a maior surpresa foi a apuração apertada — Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão para segundo turno com 48,4% e 43,2% dos votos.

As pesquisas eleitorais apontavam para uma diferença de até 10 pontos percentuais entre os candidatos. E já no final da campanha eleitoral, algumas indicavam até a vitória do petista com mais de 50% dos votos válidos.

Além disso, Bolsonaro vai para o segundo turno com o ânimo renovado. O seu partido conseguiu eleger oito senadores e terá a maior bancada no Senado em 2023. O atual presidente também segue na corrida com mais governadores aliados eleitos ou que também seguem na disputa.

O mercado, que já precificava uma vitória de Lula — independentemente de qual turno fosse — agora refaz as suas apostas.

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Não é só a política que trouxe uma dose de emoção para o final de semana. Na parte econômica, os olhos estão voltados para o Credit Suisse.

Nos últimos dias aumentou a crise de confiança sobre o banco de investimentos. Na última sexta-feira (30), o seu diretor-executivo, Ulrich Körner, afirmou que a empresa vive um “momento crítico”, embora tenha “fortes bases de capital e boa posição de liquidez”.

Acontece que o mercado não pensa igual: o Credit Default Swap [derivativo que indica o risco de crédito] do banco está sendo negociado em seu maior nível desde 2009. Além disso, a probabilidade de inadimplência nos próximos cinco anos é de 21%.

Na semana passada, o Credit Suisse informou que vai apresentar um plano de reestruturação até final do mês.

Confira a agenda de indicadores desta segunda-feira (3):

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