AgroTimes

Volume de carne bovina do Brasil cresce no ‘fim da safra do boi’; dólar em R$ 5,45 promete virada?

21 jun 2024, 13:00 - atualizado em 21 jun 2024, 13:00
boi gordo carne bovina
Segundo semestre promete uma demanda mais aquecida, com maior compra de carne bovina brasileira por outros países (Foto: Pixabay)

O volume de carne bovina disponível no mercado interno voltou a aumentar de abril para maio, período considerado “final de safra”.

De acordo com os cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em estimativas próprias de produção e dados oficiais de exportação e importação, 613,54 mil toneladas de carne estiveram disponíveis no atacado nacional em maio, aumento de 11,6% em relação ao estimado para abril.

No balanço do ano (de janeiro a maio), a disponibilidade interna é a maior para o período desde 2018, somando cerca de 2,972 milhões de toneladas.

  • É hora de investir nesta “gigante” do agro, diz analista. Companhia está descontada e faz parte da carteira de “top picks” da analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research. Clique aqui e confira o nome da ação.

Os pesquisadores do Cepea indicam que os preços do boi em queda ao longo do ano deixam claro que a demanda não acompanhou a oferta. De janeiro até junho, o indicador do boi gordo Cepea/B3 recuou 12,36% em média, de R$ 249,65 para R$ 218,79.

Como caminham os preços do boi e quando a oferta pode cair?

O analista de proteína animal da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, comenta que a forte queda dos preços no primeiro semestre do ano era algo esperado, pela elevada oferta no período.

“No segundo semestre devemos ver uma melhora dos indicadores de demanda, tanto no mercado interno, como no externo, com o mercado sinalizando boas compras da proteína brasileira, somado a esse processo de desvalorização cambial. O dólar em R$ 5,40 – R$ 5,50 muda completamente a dinâmica das exportações brasileiras”, pontua.

Iglesias ressalta que a valorização da moeda dos EUA reduz a competitividade do produto norte-americano e melhora a brasileira.

“Essas questões que envolvem demanda, mesmo em um ano de confinamento recorde, leva a crer num preço um pouco mais firme no segundo semestre, ainda que sem espaço para altas explosivas, isso porque a oferta é bastante expressiva e está bem controlada, sem elementos de demanda que justifiquem esse tipo de comportamento”.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
Linkedin
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.