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Vem aí a meta contínua de inflação; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

26 jun 2024, 7:50 - atualizado em 26 jun 2024, 7:50
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Morning Times: Lula deu aval para meta contínua de inflação e tem entrevista marcada no UOL antes da abertura do Ibovespa. (Imagem: Getty Images Signature/Canva)

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o seu aval para a formalização da meta contínua de inflação.

Até então, o sistema usado era o chamado “ano-calendário“. Basicamente, ele considera o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) de janeiro até dezembro. Já o novo sistema avalia continuamente se a meta está dentro do que foi definido pelo governo — atualmente em 3%.

Com isso, o Banco Central passará a buscar a meta — com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — a partir do ano que vem.

O decreto deve ser publicado no Diário Oficial da União, após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), marcado para 15h. O grupo, formado pelos ministro Fernando Haddad e Simone Tebet, além de Roberto Campos Neto, também deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3%.

Além disso, nesta quarta-feira (26), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA-15.

As projeções do Investing.com apontam para uma ligeira alta, de 0,44% para 0,45%, na medição mensal. Já as projeções anuais sugerem uma alta de 3,70% para 4,12%. Já no Broadcast, as prévias variam de 0,30% a 0,51%; no acumulado de 12 meses, a variação é de 3,70% a 4,10%.

Além disso, o mercado acompanha as falas do presidente Lula. O chefe de Estado tem uma entrevista programada no site UOL, no período da manhã. Segundo o portal, serão abordados temas políticos, econômicos e temas internacionais.

No último pregão, Ibovespa (IBOV) rompeu o ciclo de cinco altas consecutivas e voltou ao tom negativo. O principal índice da bolsa brasileira encerrou as negociações com baixa de 0,25%, aos 122.331,29 pontos. Apesar da baixa, o índice ainda avança no acumulado de junho.



O que esperar de Wall Street

Sem grandes eventos ou indicadores na agenda internacional, o mercado deve seguir repercutindo as últimas falas dos Fed Boys, que participaram de eventos na terça-feira (26).

Michelle Bowman, por exemplo, disse que manter a taxa de juros elevada “por algum tempo” provavelmente será suficiente para deixar a inflação sob controle.

“A inflação continua elevada, e ainda vejo vários riscos de aumento da inflação que afetam minha perspectiva”, afirmou em comentários preparados para apresentação em Londres. Isso fez o dólar (USDBRL) voltar a ganhar força, após dois dias de sucessivas quedas ante o real.

Os investidores também se preparam para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que será divulgado amanhã, e para o Índice de Preço de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), que sai na sexta-feira (28).

Trata-se do índice inflacionário preferido do Federal Reserve e os números podem reforçar uma postura mais contracionista do banco central americano ou dar força para a defesa de que está na hora de começar a cortar os juros.

Além disso, na quinta-feira (27), está previsto o primeiro debate entre Joe Biden e Donald Trump para as eleições dos EUA de 2024.

As bolsas internacionais estão em alta, enquanto futuros de Wall Street operam mistos.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quarta-feira (26)

Bolsas asiáticas

      • Tóquio/Nikkei: +1,26%
      • Hong Kong/Hang Seng: +0,09%
      • China/Xangai: +0,76%

Bolsas europeias (mercado aberto)

      • Londres/FTSE100: +0,29%
      • Frankfurt/DAX: +0,36%
      • Paris/CAC 40: -0,25%

Wall Street (mercado futuro)

      • Nasdaq: +0,18%
      • S&P 500: +0,02%
      • Dow Jones: -0,12%

Commodities

      • Petróleo/Brent: +0,85%, a US$ 84,92 o barril
      • Petróleo/WTI: +0,88%, a US$ 81,55 o barril
      • Minério de ferro (Dalian): +3,38%, a US$ 113,67 por tonelada

Criptomoedas

      • Bitcoin (BTC): -0,15%, a US$ 61.241
      • Ethereum (ETH): -0,13%, a US$ 3.373

Boa quarta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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