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NFTs ampliam oportunidades de negócios na Copa do Mundo, segundo KPMG

28 nov 2022, 13:25 - atualizado em 28 nov 2022, 13:41
Copa do Mundo
A avaliação da KPMG é conduzida a partir de dados do mercado e da publicação “Os NFTs como a nova oportunidade de negócios nos setores de Mídia e Esportes” (Imagem: Reprodução Facebook/CBF)

A KPMG, consultoria global que presta serviços nas áreas de Audit, Tax e Advisory, publicou uma pesquisa que aponta os NFTs como uma grande oportunidade de eternizar digitalmente a arte do futebol nesta Copa do Mundo e que podem gerar inúmeras possibilidades de monetização e engajamento para marcas e artistas. 

Para a empresa, os players que já se alinham a essa iniciativa estarão mais bem posicionados para aproveitar a repercussão desse evento global, que deve atingir uma audiência de 5 bilhões de pessoas no mundo.

A avaliação da KPMG é conduzida a partir de dados do mercado e da publicação “Os NFTs como a nova oportunidade de negócios nos setores de Mídia e Esportes”.

De acordo com a consultoria, implementar estratégias de NFTs bem sucedidas pode gerar as seguintes oportunidades para as empresas: novas fontes de monetização para propriedade intelectual existente; acesso a um mercado massivo em crescimento de novos conteúdos; nova propriedade intelectual e brand stories; novas maneiras de interagir com usuários e atrair clientes na construção de comunidades; maiores incentivos para a participação e interação de fãs; melhoria na percepção da marca e aumento no compromisso dos clientes.

Márcio Kanamaru, sócio-líder do setor de Tecnologia, Mídia, Esportes e Telecomunicações da KPMG no Brasil e na América do Sul, explica que os NFTs são únicos, pois os ativos digitais subjacentes podem ser propriedade dos criadores, controlados por eles, e transferidos entre consumidores.

“Nesse sentido, os NFTs estão se tornando o motor de desenvolvimento de comunidades que crescem organicamente em torno de conteúdos, experiências associadas e integração progressiva de ambientes físicos e virtuais. A chave da prosperidade para a geração de negócios e o amadurecimento do mercado será fazer as marcas canalizarem a energia dessas comunidades, criando oportunidades em que fãs e consumidores participem. O sucesso empresarial no ecossistema de NFTs responderá a uma combinação diferenciada de conteúdos, comunidades e utilidades”, afirma.

A publicação destacou ainda que, de acordo com a DappRadar, o volume de negociação de NFTs ultrapassou US$ 23 bilhões em 2021, em comparação com vendas de apenas US$ 95 milhões em 2020, o que representa um salto de 24.000%.

Nessa mesma linha de crescimento exponencial, somente no primeiro semestre de 2022, mesmo diante do complexo contexto econômico atual, as vendas já ultrapassaram US$ 20 bilhões. Sobre o número de usuários, em 2020 apenas meio milhão de wallets digitais operaram com NFTs, contra 28 milhões em 2021.

Outro dado relevante é que, segundo a Kantar Ibope Media, 68% dos brasileiros conectados são fãs de futebol e entre eles, 44% são mulheres.

Conforme a pesquisa da KPMG, para acompanhar os jogos e consumir conteúdo, os canais mais utilizados pelos torcedores são: transmissão ao vivo (73%); portais com conteúdo de futebol (48%); transmissões na Internet (38%); programas de resenha (24%); reprise dos jogos (19%); cartola (12%). A audiência digital da Copa do Mundo será muito relevante no Brasil, pois o futebol é uma paixão nacional há décadas, assistido por homens e mulheres de todas as idades.

Francisco Clemente, líder de Mídia e Esportes da KPMG no Brasil, diz que as empresas de mídia, esportes e games partem de uma posição privilegiada para aproveitar as oportunidades desta tecnologia indiscutivelmente disruptiva.

“Elas precisam projetar e aplicar uma estratégia de negócios de NFTs clara e orientada a impulsionar a participação de usuários com uma base tecnológica que suporte o negócio. Essa estratégia deve adotar uma abordagem de gestão do portfólio dos ativos e de propriedade intelectual da empresa, sem descuidar de valores da marca, tributação, conformidade legal e gestão de riscos”, afirma.

Ainda sobre o tema, a própria Federação Internacional de Futebol lançou a FIFA+ Collect, uma plataforma e coleção de NFTs construída sobre a rede da Algorand, a blockchain oficial da Copa de 2022.

A coleção, anunciada em maio, trouxe aos milhões de amantes do futebol a oportunidade de possuir, colecionar, e eventualmente comprar e vender momentos icônicos da história da Copa do Mundo na forma de ativos digitais. Estima-se que ativos digitais colecionáveis esportivos no mundo atinjam a marca de US$ 2,2 bilhões em 2022.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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