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Ibovespa (IBOV) abre em alta, digerindo payroll abaixo do esperado: 5 coisas para saber ao investir hoje (2)

02 ago 2024, 10:12 - atualizado em 02 ago 2024, 10:12
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Ibovespa abre pregão em alta, apesar de volátil, digerindo payroll, no qual teve um desempenho abaixo do esperado (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (2) em alta, apesar de volátil. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,12%, a 127,571 pontos, por volta de 10h05.



Os investidores digerem a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, o payroll. É válido ressaltar, que os dados do mercado de trabalho são acompanhados de perto pelo Federal Reserve, com viés de duplo mandato, sendo eles: manter a inflação dentro da meta e de manter o nível máximo de emprego no país.

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O dólar à vista subia frente ao real nas primeiras negociações desta sexta, acima de R$ 5,75 reais e ampliando os ganhos da véspera.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (2)

Payroll: Estados Unidos criam 114 mil vagas de emprego em julho, abaixo das expectativas

Os Estados Unidos criaram 114 mil vagas em julho, de acordo com o relatório de emprego (payroll) divulgado nesta sexta-feira (02) pelo Departamento do Trabalho do país.

Os dados do payroll do mês passado desaceleraram frente à leitura de junho, quando a economia norte-americana abriu 206 mil vagas.

Além disso, o resultado ficou abaixo das expectativas do mercado de criação de 175 mil postos.

O resultado de hoje abaixo das expectativas reforça as apostas de um corte de juros na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), em setembro.

Companhias Aéreas estão (finalmente) recuperando força?

Após mais de quatro anos desde o início da pandemia, as companhias aéreas estão se preparando para um recorde de viagens de verão no hemisfério norte.

Segundo Matheus Spiess, da Empiricus Research, as viagens aéreas globais já ultrapassaram os níveis pré-pandêmicos e, no ano passado, as viagens aéreas domésticas nos EUA quase se recuperaram completamente.

“Nos Estados Unidos, por exemplo, foi registrado um recorde de 2,9 milhões de passageiros em um único dia, e a previsão é de que este verão tenha o maior número de passageiros de todos os tempos para as companhias aéreas americanas”, aponta.

Além disso, as viagens de negócios também estão aumentando. No entanto, só devam atingir os níveis de 2019 em 2026.

Embora o bom desempenho, ainda há sinais de turbulência. Isso porque, apesar da alta demanda, as companhias aéreas dos EUA registraram um prejuízo total de US$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre deste ano — um aumento de 48% em relação ao ano passado, enquanto lutavam com custos mais elevados de combustível e mão de obra.

“Em outras palavras, os custos exorbitantes estão criando turbulências nos lucros. Este é o quinto ano consecutivo em que o primeiro trimestre não é lucrativo para a indústria”, pondera o analista.

Ainda assim, Spiess reitera que a receita global das companhias aéreas deve atingir um recorde de US$ 996 bilhões este ano. Resta saber se essas despesas maiores manterão os lucros estagnados.

Eletrobras (ELET6) e o ‘acordo nuclear’

Nos últimos duas, a disputa pela participação do governo federal na Eletrobras (ELET6) se intensificou. Isso porque o governo Lula segue com as tratativas de negociação sobre parte das ações que detém na grande empresa do setor elétrico.

O objetivo é obter controle total sobre a Eletronuclear, que apesar de a Eletrobras ter confirmado que as negociações estão em andamento, os detalhes ainda não foram divulgados.

A negociação, chamada de “acordo nuclear”, gerou entusiasmo entre os investidores nesta semana, mesmo diante da volatilidade predominante no mercado. Mas, a pergunta que fica é: esse acordo é vantajoso?

Na opinião de Matheus Spiess, da Empiricus Research, o acordo traz benefícios para ambos os lados envolvidos.

“Atualmente, a Eletrobras detém cerca de 35% da Eletronuclear, responsável pelas usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2, além do desenvolvimento da usina Angra 3. A União, por meio da estatal ENBPar, possui os 65% restantes. Com o acordo proposto, a União assumiria 100% da Eletronuclear. Além disso, o governo está em negociação para aumentar sua influência no conselho da Eletrobras e antecipar o recebimento de aproximadamente R$ 20 bilhões, com o intuito de reduzir os encargos na conta de luz”, pondera.

  • MELHORES AÇÕES INTERNACIONAIS PARA INVESTIR EM AGOSTO: Confira os papéis mais indicados para buscar retornos neste mês, segundo o analista Enzo Pacheco no Giro do Mercado desta sexta-feira (2):

Maior queda em 24 anos: Ações da Intel despencam mais de 20%

A sexta-feira (02) promete ser sangrenta para a Intel. As ações da companhia afundam em torno dos 22%, antes da abertura do mercado americano.

Trata-se da maior queda da ação em um dia desde 2000.

Caso as quedas se mantenham, a companhia de tecnologia perderá cerca de US$ 25 bilhões em valor de mercado. Com isso, o valor de mercado da Intel cairá para cerca de US$ 100 bilhões — menos de 5% da Nvidia e a cerca de 40% da AMD.

O balanço do segundo trimestre da empresa foi um dos três fatores que impulsionou a decepção do mercado. Os dados registraram um prejuízo líquido de US$ 1,61 bilhão, enquanto a receita da empresa caiu 1% no período, totalizando US$ 12,8 bilhões.

Totvs (TOTS3) pagará R$ 136,8 milhões em juros sobre capital próprio (JCP)

Totvs (TOTS3) aprovou o pagamento de R$ 136,8 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), mostra comunicado enviado ao mercado na quinta-feira (01).

Segundo o documento, o montante corresponde a R$ 0,23 por ação da companhia, os quais serão imputados aos dividendos obrigatórios do exercício.

Todos os acionistas titulares de ações na data base de 06 de agosto de 2024 terão direito aos JCP. As negociações a partir do dia 07 de agosto de 2024 serão realizadas ex-JCP.

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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