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Gringos na B3: Investidores estrangeiros ingressam com quase R$ 2 bi após BC manter Selic em 10,50%

25 jun 2024, 10:37 - atualizado em 25 jun 2024, 10:37
Bolsa balanços gringos investidores estrangeiros
Investidores estrangeiros: Apesar das entradas, o saldo do ano é de R$ 41 bilhões negativos. (Imagem: Freepik)

Os investidores estrangeiros voltaram a apostar nas ações brasileiras, dando uma trégua na fuga de capital. Segundo dados da B3, os gringos ingressaram R$ 1,97 bilhões na semana passada, com quatro dias de compras, contra apenas um de retiradas.

O dia com maior entrada de recursos foi na sexta-feira, quando os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 1,43 bilhões. Por outro lado, na terça-feira (18), houve R$ 570,3 milhões em retirada.

Confira as movimentações dos investidores estrangeiros entre 17 e 21 de junho

Data Fluxo Estrangeiro (R$)
21/06 1.430.770.000
20/06 617.790.000
19/06 230.430.000
18/06 -570.310.000
17/06 271.190.000

Contudo, a entrada não é suficiente para suprir o saldo negativo de junho que está em R$ 5,11 bilhões. No ano, o acumulado é de R$ 41 bilhões negativos.

Vale lembrar que, na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez uma pausa no seu afrouxamento monetário e manteve a Selic no patamar de 10,50% ao ano. Esse movimento do Banco Central já era projetado pelo mercado.

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Na ata, divulgada nesta terça-feira (25), a autoridade monetária reforça que o ambiente externo está mais adverso, em função da incerteza elevada e persistente sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos.

Em relação ao cenário doméstico, os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado maior dinamismo do que o esperado. O cenário prospectivo de inflação também se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de médio prazo. Segundo o documento, houve surpresas benignas, mas também elevação das expectativas de prazos mais curtos.

Além disso, o Copom diz monitorar com atenção como os desenvolvimentos recentes da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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