Giro do Mercado

Depois de comprar 23 empresas no pós-IPO, GPS (GGPS3) prevê ‘grande integração’ e cita tese de médio a longo prazo

20 ago 2024, 15:50 - atualizado em 20 ago 2024, 15:50

Depois de comprar 23 empresas no pós-IPO, o grupo de serviços terceirizados GPS (GGPS3) promete a maior integração de sua história com a aquisição da GRSA. “A gente vai voltar a falar em novas compras [de outras companhias] só a partir do segundo semestre de 2025”, disse a diretora de Relações com Investidores da empresa, Marita Bernhoeft, ao Giro do Mercado desta terça-feira (20).

Nesse meio tempo, a executiva espera que a alavancagem da companhia volte a um patamar mais baixo. Segundo ela, há um pipeline “muito grande”, de R$ 13 bilhões de receita bruta, com uma grande diversidade de serviços. “A gente não coloca uma meta específica [de crescimento inorgânico], mas vai construindo em cima das oportunidades”, frisou.

Mais recente aquisição do GPS, a GRSA oferece soluções de alimentação e serviços de suporte, com presença em todo Brasil e forte atuação na região Sudeste. A empresa, que teve uma receita bruta de aproximadamente R$ 3,3 bilhões no período de 12 meses, faz agora parte de uma das várias frentes do GPS, que oferece serviços de segurança, limpeza, logística, entre outros. “A nossa grande clientela é a indústria”, afirma Bernhoeft.

O GPS, relembra a diretora, existe desde 1962 e a partir de 2008 começou a crescer 25% ao ano em receita. Desde abril de 2021 com capital aberto, a companhia hoje conta com 5 mil clientes. “O cliente que eu atendo têm várias demandas. Com aquisições de outras companhias, eu aumento a possibilidade de vender mais de um serviço”.

Bernhoeft diz que a empresa tem a prática de distribuir dividendos, mas defende que a geração de caixa tem que ser suficiente para subsidiar programas de fusões e aquisições. “Nosso investidor olha crescimento em médio e longo prazo. Nossa forma de alocar capital gera valor no futuro”.

No segundo trimestre deste ano, o GPS teve lucro líquido de R$ 140 milhões, em uma alta anual de 8%, com Ebitda ajustado de R$ 370 milhões, avanço de 20%. A receita líquida no 2T24 totalizou R$ 3,5 bilhões, 34% superior ao mesmo período do ano anterior.

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renato.delrio@moneytimes.com.br
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