Estados Unidos (EUA)

Fomc: Fed segue cauteloso e juros nos EUA permanecem entre 5,25% e 5,50%; confira

01 maio 2024, 15:00 - atualizado em 01 maio 2024, 15:00
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Inflação americana e dados de emprego continuam pressionando juros americanos; Fed opta pelo manutenção da sua taxa. (Imagem: REUTERS/Jason Reed)

Nesta quarta-feira (1), foi divulgada a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed), de manter a taxa de juros entre 5,25% e 5,50% pela sexta reunião consecutiva.

Antes da divulgação da decisão, o CME FedWatch Tool, ferramenta que mostra as probabilidades de cortes para as reuniões do Fed, mostrava uma chance de 1% de uma reajuste para cima sere realizado agora em maio.

Agora, as apostas estão concentradas em novembro dezembro, com 42,1% para acontecer no primeiro mês e 41,2% para ocorrer no segundo.

Fed: Inflação e mercado de trabalho ainda pressionam os juros

No mês passado, o presidente do Fed, Jerome Powell, alertou de que o banco central americano precisará ter mais confiança nos dados econômicos do país para começar as reduções.

“Os dados recentes claramente não nos deram maior confiança e, em vez disso, indicam que provavelmente levará mais tempo do que o esperado para alcançar essa confiança”, disse Powell durante um evento realizado no The Wilson Center, em Washington.

A criação de vagas de trabalho no setor privado dos Estados Unidos cresceu em abril e superou as expectativas, mostraram dados divulgados nesta quarta-feira (1) pelo relatório ADP Employment.

Foram abertos 192.000 postos de trabalho no setor privado no mês passado, depois de 208.000 em março em dado revisado para cima. Os dados do payroll, indicador usado pelo Fed, saem só na sexta-feira (03).

Já a inflação americana aumentou moderadamente em março. O índice PCE de preços subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio na semana passada. Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE.

Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,3% no mês e 2,6% na base anual.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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