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Fed e Copom devem manter as taxas de juros; o que esperar do Ibovespa (IBOV)

31 jul 2024, 7:08 - atualizado em 31 jul 2024, 18:31
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Morning Times: Mercado já precificou manutenção dos juros pelo Fed e Banco Central; a dúvida agora é com a reunião de setembro. (Imagem: Canva Pro)

Chegou o grande dia da Super Quarta. Hoje, após o fechamento do mercado, o Banco Central deve manter a Selic no seu atual patamar, de 10,50% ao ano — trata-se do menor nível desde março de 2022.

No entanto, a expectativa é de que o tom do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) deve ser duro, com os dirigentes apontando preocupações com o rumo da inflação risco fiscal.

Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,21% — apontando para uma desaceleração em relação à alta de 0,46% apurada em maio. Ainda assim, as projeções para os preços em 2024 subiram de 4,05% para 4,10% no Relatório Focus desta semana.

  • TRANSMISSÃO ESPECIAL: Acompanhe a decisão do Copom sobre o futuro da Selic ao vivo no Giro do Mercado e entenda qual deve ser o rumo da inflação e do risco fiscal no Brasil. Começa às 18:30, salve o link abaixo:

Do ponto de vista fiscal, o governo até tem se esforçado. Ontem, o Ministério do Planejamento e Orçamento divulgou os ministérios afetados pela contenção orçamentária de R$ 15 bilhões. As pastas de Saúde, Educação e Cidades tiveram os maiores contingenciamentos e bloqueios.

Ainda assim, na visão dos economistas, esse montante não é suficiente para controlar os cofres públicos, colocando em risco o arcabouço fiscal.

Também está no radar os balanços da Cielo (CIEL3), EcoRodovias (ECOR3), Gerdau (GGBR4), Gerdau Metalúrgica (GOAU4), Irani (RANI3), Kepler Weber (KEPL3), ISA Cteep (TRPL4) e Weg (WEGE3).

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) empenhou mais um pregão negativo na véspera da ‘Super Quarta’. O tom negativo foi puxado pela forte queda das commodities — o petróleo Brent recuou mais de 1% e o minério de ferro tombou quase 3%.

O principal índice da bolsa brasileira fechou com queda de 0,64%, aos 1261.39,21 pontos. Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,6173 (-0,15%).



O que esperar de Wall Street

Do lado internacional, também tem decisão de juros. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que deve manter a taxa de juros no atual patamar de 5,25% e 5,50%.

Em seguida, Jerome Powell participa da tradicional coletiva de imprensa. O mercado ficará atento às falas do presidente do Federal Reserve em busca de sinais de que o banco central americano dará início ao corte de juros em setembro.

Segundo a ferramenta de monitoramento CME FedWatch, 89,6% do mercado aposta em um corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião. Além disso, 59,6% apontam para um reajuste da mesma magnitude em novembro e 55,6% para outro corte em dezembro.

Na madrugada, o Banco Central do Japão (BoJ) elevou a sua taxa de juros em 0,15 ponto percentual, para a faixa de 0,15% a 0,25%. A autoridade monetária ainda sinalizou mais aumentos de juros caso a inflação siga em alta.

As bolsas internacionais e futuros de Wall Street avançam.

Morning Times: Confira os mercados na manhã desta quarta-feira (31)

Bolsas asiáticas

  • Tóquio/Nikkei: +1,49%
  • Hong Kong/Hang Seng: +2,01%
  • China/Xangai: +2,06%

Bolsas europeias (mercado aberto)

  • Londres/FTSE100: +1,44%
  • Frankfurt/DAX: +0,37%
  • Paris/CAC 40: +1,19%

Wall Street (mercado futuro)

  • Nasdaq: +1,43%
  • S&P 500: +0,91%
  • Dow Jones: +0,39%

Commodities

  • Petróleo/Brent: +2,45%, a US$ 79,98 o barril
  • Petróleo/WTI: +2,73%, a US$ 76,78 o barril
  • Minério de ferro: -0,13%, a US$ 105,91 por tonelada, na Bolsa de Dalian

Criptomoedas

  • Bitcoin (BTC): -0,76%, a US$ 66.097
  • Ethereum (ETH): -0,70%, a US$ 3.312

Boa quarta-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!

Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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