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CSAN3, KLBN11, JBSS3 ou SUZB3? As melhores ações do agro para julho, segundo 23 analistas

10 jul 2024, 13:04 - atualizado em 10 jul 2024, 15:09
agro ações csan3
Melhores preços da celulose, bom momentum para frigoríficos e um possível IPO estão entre os motivos para as escolhas do agro (Imagem: Getty Images/Canva)

As ações da Cosan (CSAN3) e Klabin (KLBN11) dividem a liderança entre as ações do agro mais recomendadas entre 23 instituições, de acordo com levantamento do Money Times. Cada uma das empresas recebeu seis indicações.

Os destaques para Cosan fica por conta de um IPO da Moove e um impulso das subsidiárias, enquanto a Klabin deve ser beneficiada por melhores preços da celulose, de acordo com analistas.

Entre as companhias que correm por fora neste mês, ênfase para Suzano (SUZB3) e JBS (JBSS3), com quatro recomendações cada.

Impulso de subsdiárias e possível IPO beneficia CSAN3

No topo das recomendações, assim como foi em junho, a Cosan (CSAN3) apresentou à SEC, a CVM norte-americana, o pedido para abrir capital (IPO) nos Estados Unidos de sua subsidiária de lubrificantes, a Moove, nesta quarta-feira (10).

Para a analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, o IPO de subsidiárias da Cosan é o principal gatilho para a redução do desconto de holding do conglomerado, que, nas contas da casa, está em torno de 30%.

Na semana passada, o BTG Pactual ressaltou que espera que as principais subsidiárias operacionais da CSAN3 apresentem resultados recordes este ano, aumentando substancialmente o fluxo de dividendos.

“Uma holding alavancada, combinada com expectativas de taxas mais altas, levou a ação a ter um desempenho inferior ao do índice geral em cerca de 20% no acumulado do ano. O desconto de holding subiu para um dos níveis mais altos que já vimos, 34%”, analisam.

O banco recomenda compra da ação, com preço-alvo de R$ 30 e potencial de alta de 111,86%.

Suzano e Klabin devem reportar bons números no 2T24

Com a alta dos preços da celulose no curto prazo, de aproximadamente 10% trimestre a trimestre, refletindo uma série de pequenos gargalos de fornecimento e demanda crescente na Europa (com estoques baixos em toda a cadeia de valor), o BTG Pactual projeta um aumento de 20% no Ebitda da Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) no segundo trimestre.

Enquanto o banco mantém sua recomendação neutra para Klabin, com preço-alvo de R$ 30, os analistas a acreditam que há espaço para uma performance sólida da Suzano, à medida que os investidores lidam com um real mais fraco e a empresa se afastou do complicado acordo com a International Paper (IP). Para Suzano, o BTG recomenda compra e preço-alvo de R$ 82.

Frigoríficos tem bom momento

Com preços mais resilientes para proteínas, menores custos e um real mais fraco, o momento para os frigoríficos segue como favorável. As perspectivas apontam para a manutenção deste cenário nos próximos meses, segundo analistas.

No último mês, as ações da JBS, Minerva, BRF e Marfrig avançaram 5,2%, 12,77%, 20,34% e 8,03%, respectivamente, segundo o TradeMap.

Há cerca de três semanas, o Bank of America (BofA) apontava que os frigoríficos superavam o Ibovespa em 25% no acumulado do ano, revisando suas análises para as ações.

As ações mais indicadas para julho

Entre as 17 companhias listadas na B3 que integram a carteira recomendada do agronegócio, oito tiveram ao menos uma recomendação de compra para julho.

Empresa Ticker Indicações
Cosan CSAN3 6
Klabin KLBN11 6
Suzano SUZB3 4
JBS JBSS3 4
Marfrig MRFG3 1
Minerva BEEF3 1
Ambev ABEV3 1
BrasilAgro AGRO3 1

 

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas de ações divulgadas por 23 instituições. Para julho, foram indicadas 8 ações do agro, somando 23 recomendações.

Participaram do levantamento: Ágora Investimentos, Ativa, Andbank, BB Investimentos, BTG Pactual, CM Capital, Daycoval, EQI Research, Empiricus Research, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Itaú BBA, Levante, MyCap, Nova Futura, PagBank, Planner, RB Investimentos, Rico, Safra, Santander, Terra Investimentos, XP Investimentos.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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