Após Copom, dia de políticos fica menos movimentado; confira a agenda desta quinta (20)

O destaque semanal para a economia do Brasil passou, mas o mercado poderá continuar sentindo os efeitos da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que optou por dar uma pausa nas reduções sequencias da taxa de juros, mantendo-a no patamar de 10,50% ao ano.

Um dos destaques da decisão foi a união entre Gabriel Galípolo e Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central. Em decisões anteriores do BC, ambos estiveram em lados diferentes da mesma discussão.

Enquanto Galípolo era favorável aos cortes de juros, Campos Neto defendia a manutenção das taxas. Gabriel é considerado favorito para ser o sucessor do cargo de presidente do Banco Central e conta com o apoio do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também defende reduções nas taxas.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também está de olho nas movimentações do BC. Quando questionado sobre o tema, Haddad afirmou que pretende esperar pela ata da reunião, cuja divulgação está prevista para a próxima terça (25).

“Se eu falar sobre isso, vai ser depois da ata, como eu tenho feito nas últimas ocasiões. Vou ler, vou ler o comunicado com calma, e semana que vem tem a ata. Mas, de novo, eu tenho confiança nas pessoas indicadas”, afirmou o ministro.

A agenda de Haddad conta com reuniões com José Henrique Paim Fernandes, diretor da Diretoria de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Posteriormente, ele também se encontra com a Direção do Jornal O Globo, abordando o tema “Perspectivas para a economia brasileira em 2024”.

Enquanto isso, no Planalto, o presidente Lula tem uma agenda mais esvaziada em comparação com a do dia anterior. Ele segue para Fortaleza, participando de cerimônias na capital do Ceará.

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Segundo relatório do UBS BB, com a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central brasileiro pode retomar suas reduções a partir do final do ano.

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De acordo com o CME FedWatch Tool, o Fed pode iniciar suas reduções a partir de setembro, com 65,9% do mercado acreditando nessa data.

Ao longo do dia, um dos dados observados será a divulgação de pedidos por seguro-desemprego nos Estados Unidos (EUA). A expectativa, segundo o Investing.com, é de que o dado passe de 242 mil para 235 mil.

Confira a agenda econômica desta quinta-feira (20)