Ibovespa (IBOV) abaixo de 125,4 mil deixará tendência de alta, diz Itaú BBA

Os analistas do Itaú BBA, Fábio Perina, Lucas Piza, e Igor Caixeta, afirmam que a máxima deixada em 127.800 pontos será o gatilho para o Ibovespa (IBOV) retomar o movimento de alta em direção à região entre 130.000 e 131.700 pontos, após começar a semana “em modo de espera”, devolvendo parte dos ganhos da última sexta-feira (26).

Hoje o principal índice da Bolsa opera em 126,3 mil pontos, baixa de 0,5%.

Para os analistas do banco, caso o Ibovespa seja negociado abaixo do patamar de 125.400 mil pontos, deixará a tendência de alta e encontrará próximo suporte em 123.300 pontos.

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Os analistas apontam tendência de alta para os papéis da JBS (JBSS3), que superou a resistência em R$ 33,50, apontando para a região de R$ 35,25.

“Em caso de quedas, a JBSS3 terá que continuar acima de R$ 30,25 para manter a tendência de alta”, afirma o Itaú BBA.

No caso da Petrobras (PETR4), os papéis estão próximos do suporte de R$ 36,65. Hoje, as ações são negociadas a R$ 36,70.

“Caso essa região seja perdida, abrirá espaço para quedas a curto prazo para a ação, com primeiro alvo em R$ 33,70″, afirmam os analistas, pontuando do lado da alta resistências em R$ 39,10 e R$ 41,05, a máxima histórica.

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Caso supere barreira dos 131.700 pontos, altas podem sair de curto prazo e serem estendidas para médio e longo prazo

Em seu último pregão, o Ibovespa fechou aos 126.953,86 pontos, em queda de 0,42%, com uma forte queda das ações da Petrobras e da piora das expectativas para a inflação, segundo o Relatório Focus.

Os analistas afirmam que a semana começou com os investidores cautelosos, enquanto o Índice não superou resistências e não perdeu suportes importantes.

“Cenário para as compras caso o Ibovespa supere a barreira dos 131.700 pontos é factível, pois acima dessa região as altas podem sair de curto prazo e serem estendidas para médio e longo prazo”, afirmam.

Para esta semana, o IBOV poderá sentir o efeito de eventos importantes, como a decisão da taxa de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos (EUA) nesta quarta-feira (31).

Com relação ao cenário fiscal brasileiro, é esperada a divulgação de quais ministérios serão afetados pela contenção orçamentária de R$ 15 bilhões no Orçamento, a fim de cumprir as metas do arcabouço fiscal em 2024.