Mercados

A saída da AES Brasil (AESB3) para gerar valor ao acionista no curto prazo, segundo Genial

03 maio 2024, 16:05 - atualizado em 03 maio 2024, 19:43
AES Brasil
O mercado, no entanto, esperava lucro. O consenso da Bloomberg apontava para número positivo de R$ 38 milhões (Imagem: Divulgação)

O resultado da AES Brasil (AESB3), que já não contava com a simpatia de analistas, reafirmou o pessimismo do mercado com o papel. A ação fechou a R$ 9,56, queda de 0,83%.

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Na última quinta, a elétrica reportou prejuízo de R$ 102 milhões.

O mercado, no entanto, esperava lucro. O consenso da Bloomberg apontava para número positivo de R$ 38 milhões.

Segundo o Safra, o trimestre foi ligeiramente negativo para a elétrica, com queda do Ebitda, que mede o resultado operacional, e abaixo do esperado pelo banco.

Para a Genial, a cifra mais fraca foi puxado pelos baixos volumes gerados no segmento eólico, que acabou por impactar negativamente as receitas nesse segmento.

Somados a isso, houve alguns eventos não-recorrentes R$ 37 milhões no trimestre, o que levou o resultado trimestral a um prejuízo líquido.

Venda da AES Brasil pode gerar valor no curto prazo

A recomendação dos bancos e corretoras permanecem a mesma, no entanto: neutra. O que significa que os analistas indicam ao investidor que possui AES permanecer com o papel.

Na visão da Genial, apesar da empresa começar a negociar com algum upside, “não observamos grandes motivos para alterar nossa recomendação”.

“Como mencionamos no último relatório trimestral, achávamos que a eventual conclusão do processo de venda da AES Brasil poderia destravar prêmio interessante para sua base acionária – o que infelizmente não aconteceu”, coloca.

Em janeiro, o colunista Lauro Jardim afirmou que a americana AES procurava interessados em comprar seus ativos no Brasil.

Segundo a corretora, a elevada dívida da empresa somados a prazo das concessões remanescentes razoavelmente curta (50% da capacidade instalada da empresa tem concessões que vencem 2032) deve ter removido boa parte da atratividade do case.

“Entretanto, como de costume, imaginamos que tudo é uma questão de preço para que o negócio seja finalmente concluído. Infelizmente, o atual fluxo de notícias – e nossa própria avaliação em relação a AES Brasil – nos deixa céticos quanto a possibilidade de materialização desse evento com ganhos expressivos aos minoritários”, discorre.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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